Cajucultura

As diversas formas de aproveitamento do caju têm valorizado seu cultivo como uma atividade de grande importância na economia de diversas regiões, com destaque para o Piauí. A cultura bem adaptada às condições existentes ocupa mão de obra e gera renda num período de entressafra da maioria das outras culturas. Sua capacidade de produzir matéria-prima para várias indústrias que também empregam pessoas faz com que seja a atividade mais geradora de trabalho e renda no semiárido.

A cajucultura cria emprego e desenvolvimento de várias formas, seja nas etapas do plantio, da colheita e do processamento da polpa para produção de sucos, seja pelos produtos originários da castanha, o verdadeiro fruto. A castanha de caju é a matéria-prima de produtos destinados à exportação, como a amêndoa da castanha.

Para apoiar a atividade produtiva, entre outras inciativas, a Codevasf promove cursos sobre as tecnologias para o beneficiamento do fruto e do pseudofruto, além de proceder com seleção, cadastramento, fornecimento de mudas e acompanhamento do produtor, qualificando a mão de obra.

Com esse incremento na atividade, a cajucultura tornou-se uma alternativa de geração de renda no sertão, por apresentar características que favorecem a fixação do agricultor no campo. Essa é uma das ações que têm abrangência nos estados do Piauí e Alagoas, e a Codevasf trabalha para replicá-la em outros estados.

A venda da castanha para o exterior é um resultado do qual a Companhia fez parte, quando apoiou a conquista da certificação para o Comércio Justo ou Fair Trade — modalidade de comercialização que leva em conta requisitos como responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade dos pequenos e médios produtores.