Codevasf acompanha testes de bombeamento no Eixo Norte do Projeto São Francisco

O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, participou, com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, das vistorias de estruturas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), entre Cabrobó e Salgueiro, em Pernambuco, na sexta-feira (30). Eles também acompanharam a retomada dos testes de bombeamento de água na terceira estação elevatória do trecho (EBI-3), em Salgueiro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), o Eixo Norte está com 97% de execução física concluída. Com o reinício do bombeamento, as águas do rio São Francisco voltam a percorrer os canais em direção ao Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A partir da EBI-3, seguem pelas próximas estruturas, que contemplam 60 quilômetros de extensão – incluindo dois açudes –, até chegar, no primeiro trimestre de 2020, ao Reservatório de Jati, no Ceará. O reservatório é ponto de captação para o Cinturão das Águas do Ceará, empreendimento que abastecerá a região metropolitana de Fortaleza.

“Hoje, retomamos o bombeamento aqui em Salgueiro, no Eixo Norte, e damos mais um importante passo para mais adiante garantir a segurança hídrica e o desenvolvimento econômico da região. É dessa forma que vamos assegurar a melhoria das condições de vida da população”, disse o ministro.

Também integraram a comitiva o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Danilo Forte, o coordenador-geral de Fomento ao Empreendedorismo, Atração de Investimentos e Fungetur do Ministério do Turismo, Lucas Fiuza, parlamentares federais e estaduais da região Nordeste, entre outras autoridades.

Operadora Federal

Desde 2014, a Codevasf foi designada Operadora Federal do Projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (Pisf), que está situado nos estados da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Cabe à Companhia receber a infraestrutura implantada pelo MDR ao longo do projeto (canais, estações de bombeamento, equipamentos eletromecânicos, entre outros) para exercer as atividades de gestão, operação e manutenção das estruturas.

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional