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Peixamento da Codevasf em Sergipe marca 515 anos de descoberta do Velho Chico

Um peixamento simbólico realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe deu continuidade nesta quarta-feira (05) às atividades de celebração do aniversário de 515 anos de descoberta do rio São Francisco, feito atribuído aos navegadores Américo Vespúcio, genovês, e André Gonçalves, português, em 4 de outubro de 1501.
publicado: 05/10/2016 16h36, última modificação: 01/11/2022 14h36

Crianças de escola estadual em Neópolis soltaram 20 mil alevinos no rio São Francisco, numa ação que também teve palestra sobre revitalização

Um peixamento simbólico realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe deu continuidade nesta quarta-feira (05) às atividades de celebração do aniversário de 515 anos de descoberta do rio São Francisco, feito atribuído aos navegadores Américo Vespúcio, genovês, e André Gonçalves, português, em 4 de outubro de 1501.

Estudantes da Escola Estadual Camila Dantas, município de Neópolis, lançaram no rio São Francisco 20 mil alevinos produzidos pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume (CIB) – unidade gerida pela 4ª Superintendência Regional da Codevasf, sediada em Aracaju.

Antes do peixamento, os alunos do ensino fundamental assistiram a uma palestra sobre as ações de revitalização do rio promovidas pela Companhia, entre elas a recomposição da ictiofauna e o monitoramento da qualidade da água do rio. Em seguida, os estudantes conheceram as instalações do Centro Integrado de Betume e aprenderam sobre o processo de reprodução artificial de peixes desenvolvido pela unidade.

A engenheira de pesca Ana Helena Gomes da Silva, chefe do Centro Integrado de Betume, afirmou que as iniciativas buscam ampliar a mobilização social em defesa do rio São Francisco. “É importante conscientizarmos as crianças, pois o futuro da preservação do rio depende dessa geração. Ao mesmo tempo, é importante informarmos à sociedade o trabalho que é desenvolvido pela Codevasf na região”, declarou.

Na semana passada, estudantes da Escola Estadual Zeca Pereira também Peixamento em Sergipeparticiparam de um peixamento simbólico nas margens do rio São Francisco, quando foram lançados 20 mil alevinos de espécies nativas no leito do rio. Antes do peixamento, fizeram um plantio de 10 mudas de vegetação nativa no terreno da própria escola. A ação foi realizada em comemoração ao Dia da Árvore (21 de setembro) e ao Dia de Defesa da Fauna (22 de setembro).

A passagem do São Francisco por Sergipe começa no município de Canindé do São Francisco, região do Alto Sertão Sergipano, junto à barragem de Xingó, pela margem direita. A partir daí percorre cerca de 240 km até o oceano, no município de Brejo Grande. Os principais afluentes no estado são os rios Curituba, Capivara, Campos Novos, Guararu, Poção e Betume.

Recomposição da ictiofauna

Por meio de seus sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura implantados em quatro estados, a Codevasf atua na preservação da ictiofauna das bacias hidrográficas, bem como em sua revitalização, por meio da realização de peixamentos e pesquisas aplicadas.

Até hoje, mais de 134 milhões de peixes foram produzidos para a recomposição e manutenção da ictiofauna com espécies nativas do São Francisco e espécies não nativas destinadas ao apoio da piscicultura na bacia. Para os peixamentos foram destinados 73 milhões de nativas, entre elas cari, pacamã, piau, curimatã pacu, curimatã pioa, matrinxã, e piaba.

Segundo o chefe da Unidade de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf, Leonardo Sampaio, a ação ajudar a manter o estoque de peixes e a biodiversidade do rio.

“Além de cuidar da saúde do rio, a ação garante a continuidade da pesca, resultando no desenvolvimento econômico e segurança alimentar da população da região. No primeiro semestre de 2016, os Centros Integrados já produziram cerca de 4 milhões de alevinos de espécies nativas e foram realizados 29 peixamentos. A expectativa é que esses números aumentem ainda mais até o final desse ano”, afirma Sampaio.

Os centros integrados são considerados referência no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias de reprodução, larvicultura e alevinagem de espécies nativas do rio.

Veja fotografias:
https://www.flickr.com/photos/codevasf/albums/72157674815157865

Ouça as notícias da Codevasf:
https://soundcloud.com/codevasf