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Codevasf investe R$ 3 milhões na recuperação da Barragem Cova da Mandioca, em Urandi (BA)
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) concluiu a obra de recuperação da Barragem Cova da Mandioca, localizada no município de Urandi, no sudoeste da Bahia. Com investimento de aproximadamente R$ 3 milhões em recursos federais, a intervenção assegura a estabilidade da estrutura e reforça o abastecimento de água para a agricultura irrigada na região.
Inaugurada na década de 1990, a barragem desempenha papel estratégico no sistema hídrico do Perímetro Irrigado do Estreito, que abrange os municípios de Urandi e Sebastião Laranjeiras.
As obras incluíram a recuperação estrutural do paramento de jusante, impermeabilização da crista e do paramento de montante, recuperação estrutural da galeria de drenagem com serviços de limpeza geral, melhoria do sistema de drenagem, instalação de sistema de iluminação, recuperação das erosões no concreto, instalação de iluminação externa na barragem e pintura com esmalte sintético no guarda-corpo e na tubulação de descarga.
Para o engenheiro fiscal da 2ª Superintendência Regional da Codevasf, Sergio Farias, responsável pela obra, a conclusão da recuperação representa um grande benefício para o perímetro e para a comunidade local. “A manutenção, conservação e melhorias na Barragem Cova da Mandioca são de suma importância para o Perímetro Irrigado do Estreito e para os demais usuários, pois é a principal fonte de abastecimento de água das comunidades e irrigantes locais”, afirmou.
Sobre a Barragem Cova da Mandioca
A Barragem Cova da Mandioca tem capacidade máxima de armazenamento superior a 130 hm³. Seu reservatório é essencial para o abastecimento do Perímetro Irrigado do Estreito, onde são cultivadas frutas como banana, manga e maracujá, além de hortaliças e feijão. A irrigação nessa área é uma das principais fontes de geração de renda e emprego para centenas de famílias da região.
Com a barragem recuperada, a expectativa é de ampliação da produtividade agrícola e de maior estabilidade na oferta hídrica, mesmo em períodos de estiagem. A obra também contribui para a preservação dos recursos naturais e o controle de erosões, fortalecendo a resiliência hídrica do território.