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Codevasf destina 700 mil alevinos para peixamentos em Sergipe
A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou 11 peixamentos em Sergipe no primeiro semestre de 2024. A maioria dessas ações de repovoamento foram realizadas no rio São Francisco, com a inserção de espécies nativas da bacia. Esse trabalho contribui para a manutenção da fauna e para a geração de renda por meio da atividade pesqueira.
De janeiro a junho, foram realizados peixamentos nos municípios ribeirinhos de Neópolis, Propriá, Ilha das Flores, Santana do São Francisco, Gararu e Canindé de São Francisco. Nessas localidades, foram lançados no Velho Chico alevinos e pós-larvas das espécies nativas curimatã, pacamã, piau e camarão-pitu. Também houve ações de repovoamento em lagoas e açudes nos municípios de Cedro de São João, Brejo Grande, Campo do Brito, Nossa Senhora do Socorro e Tomar do Geru, com inserção de espécies como tambaqui e tilápia.
O superintendente regional da Codevasf em Sergipe, Jefferson Costa, afirmou que as ações de repovoamento trazem impacto positivo para a economia e para o meio ambiente. “A piscicultura é uma atividade importante para diversas comunidades no interior de Sergipe, por isso os peixamentos são muito requisitados pelos municípios. Esse trabalho que a Codevasf realiza contribui para o sustento de milhares de famílias”, explica.
Para realizar essas ações de repovoamento de bacias hidrográficas, foram destinados mais de 700 mil alevinos e pós-larvas de diferentes espécies produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume (4ª/CIT), unidade responsável pelas ações de piscicultura da Codevasf no estado de Sergipe. No centro, também são desenvolvidos trabalhos como capacitação de produtores e desenvolvimento de pesquisas científicas.
O Centro Integrado de Betume desenvolve um projeto pioneiro de produção de camarão-pitu. A ação, realizada em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), já resultou na inserção de cerca de 200 mil pós-larvas de camarão-pitu na bacia do São Francisco, onde é considerada uma espécie ameaçada de extinção. Outras atividades realizadas pela unidade ao longo do ano incluem a recepção de visitas técnicas de instituições parceiras, realização de estágio e oferta de disciplina para estudantes de ensino superior.