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Parceria foca na proteção de nascentes e matas ciliares em Teresina

publicado: 08/05/2023 15h54, última modificação: 08/05/2023 15h58
Parceria Codevasf e SEMAMPreservar nascentes e recuperar matas ciliares dos rios que banham a capital do Piauí é o objetivo de um acordo de cooperação técnica firmado entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). Entre os impactos da ação estão a proteção de fauna e flora, de canais de água doce, além de evitar processos erosivos.

Estiveram presentes no ato de assinatura do documento, na última sexta-feira (05), o superintendente regional da Codevasf no Piauí, Marcelo Filho; o secretário municipal de Meio Ambiente, Luís André; a chefe da Unidade Regional de Meio Ambiente da Codevasf/PI, Talita Salomão, e analistas ambientais da Semam.

Dividida em etapas, a ação de recuperação hidroambiental será executada em 27 hectares das zonas urbana e rural de Teresina que ficam em Áreas de Preservação Permanente (APP) próximas aos rios Poti e Parnaíba. A previsão para finalizar os trabalhos é de dois anos.

A primeira fase do plano, que deve durar 60 dias, consiste no diagnóstico das áreas por meio de visitas, elaboração de relatórios e identificação de perímetros prioritários. Já a fase final, dentre outras atividades, focará no plantio de mudas e manutenção destas áreas.

O secretário da Semam ressalta o papel do órgão municipal na parceria e o atendimento ao Código Florestal. “Além do apoio técnico, iremos conceder as mudas que serão plantadas nas áreas escolhidas pela equipe de trabalho dentro do que diz a legislação. É um acordo de suma importância por garantir a proteção e preservação de matas ciliares e nascentes na nossa capital”, disse Luís André.

Para o superintendente regional da Codevasf no Piauí, a iniciativa resultará em impactos ambientais e sociais relevantes a médio e longo prazo. “Serão 90 mil metros quadrados por módulo de serviço. Ao todo, serão executados três módulos, replantados e  recuperados de matas ciliares que fazem diferença no futuro. Com menos assoreamento, iremos manter a diversidade das matas ciliares, teremos rios saudáveis, áreas verdes protegidas e temperatura mais amena”, explica Marcelo Filho.

Cenário atual
Além dos rios Poti e Parnaíba, o desenvolvimento da capital Teresina se deu ao redor de grandes riachos perenes e intermitentes, bem como de 32 nascentes, divididos em 55 sub-bacias. Entre os principais desafios apontados por pesquisadores, técnicos e autoridades para recuperação, proteção e preservação ambienta em Teresina estão a expansão urbana e as propriedades privadas com irregularidades quanto à proteção de APPs.