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Governo federal investe R$ 24,7 milhões em ações de segurança hídrica no Rio Grande do Norte

publicado: 18/05/2021 11h12, última modificação: 01/11/2022 14h44

Evento RNO ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, autorizou na segunda-feira (17), em Natal, o início da instalação de cisternas e da perfuração de poços artesianos no Rio Grande do Norte. As obras de segurança hídrica serão conduzidas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O investimento federal será de R$ 16,7 milhões e beneficiará 47 municípios.

“Vários estados do Nordeste Setentrional vivem em um estado de emergência, sendo abastecidos por carros-pipa. Estamos fazendo um trabalho de identificação das comunidades que têm a maior necessidade para levarmos ações de segurança hídrica. Vamos atender 47 municípios do Rio Grande do Norte que são mais atingidos por esse flagelo que é a falta de água potável. O critério que nós utilizamos aqui foi justamente onde há maior dependência”, disse o ministro Rogério Marinho.

Do total, R$ 13,2 milhões serão investidos na perfuração de 275 poços artesianos em 47 municípios: Água Nova, Alexandria, Almino Afonso, Antônio Martins, Apodi, Areia Branca, Barcelona, Campo Redondo, Caraúbas, Cerro Corá, Coronel Ezequiel, Currais Novos, Felipe Guerra, Florânia, Governador Dix-Sept Rosado, Jaçanã, Japi, João Câmara, João Dias, José da Penha, Lagoa D’Anta, Lajes Pintadas, Lajes, Lucrécia, Luís Gomes, Monte das Gameleiras, Mossoró, Nova Cruz, Paraná, Pau dos Ferros, Pedra Preta, Rafael Fernandes, Riachuelo, Rodolfo Fernandes, Santa Cruz, São Francisco do Oeste, São Miguel, São Paulo do Potengi, São Tomé, Senador Elói de Souza, Serra de São Bento, Serrinha dos Pintos, Severiano Melo, Sítio Novo, Tenente Ananias, Upanema e Venha-Ver.

Já a instalação de 462 cisternas receberá investimento de R$ 3,5 milhões e beneficiará comunidades rurais em sete municípios potiguares: Coronel Ezequiel, Jaçanã, José da Penha, Luís Gomes, Monte das Gameleiras, Santa Cruz e São Tomé.

“A Codevasf tem trabalhado para levar segurança hídrica a localidades em que o acesso a água de qualidade ainda é um desafio para a população. Poços, cisternas e obras de infraestrutura hídrica integram o conjunto de ações da Companhia voltadas para esse propósito e são executadas com diligência”, afirma o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira.

Adutora do Piquiri

Na sexta-feira (14), foi assinado um acordo de cooperação técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Regional, a Codevasf e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) para a elaboração de estudos preliminares, ambientais e projeto básico da Adutora do Agreste Potiguar, também conhecida como Adutora do Piquiri. O investimento federal será de R$ 8 milhões, por meio de termo de execução descentralizada do MDR para a Codevasf.

A Adutora do Piquiri tem potencial para garantir a oferta de água para até 510 mil pessoas no Rio Grande do Norte por mais 30 anos. A previsão é que o governo federal invista R$ 260 milhões na obra, que será dividida em três trechos, com um total de 170,9 quilômetros de tubulações. Além disso, serão implantados um novo ponto de captação no Rio Guandu, uma adutora de água bruta, uma estação de tratamento de água (ETA), uma adutora principal de água tratada e duas adutoras secundárias.

O empreendimento vai atender diretamente 13 municípios: Boa Saúde, Canguaretama, Lagoa D’Anta, Montanhas, Monte das Gameleiras, Nova Cruz, Passa e Fica, Pedro Velho, Santa Cruz, Santo Antônio, São José do Campestre, Serra de São Bento e Serrinha.

Por conta da redistribuição da água dos sistemas adutores Monsenhor Expedito e Espírito Santo, outros 25 municípios também serão beneficiados com maior oferta hídrica: Barcelona, Bom Jesus, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Espírito Santo, Jaçanã, Japi, Lagoa de Pedras, Lagoa de Velhos, Lagoa Salgada, Lajes Pintada, Monte Alegre, Passagem, Ruy Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Pedro do Potengi, São Tomé, Senador Elói de Souza, Serra Caiada, Sítio Novo, Tangará, Telmo Marinho e Várzea.

Quando finalizadas as obras físicas, a Codevasf transferirá a gestão e operação da Adutora do Piquiri para a Caern.

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional