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Governo federal investe em segurança hídrica e revitalização no Rio Grande do Norte
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira, assinaram na quarta-feira (24), em Parnamirim (RN), a ordem de serviço para elaboração do projeto executivo do Projeto Seridó, no Rio Grande do Norte, e o termo de execução descentralizada (TED) para início dos estudos de revitalização da Lagoa do Bonfim e do sistema lacustre no município de Nísia Floresta (RN).
O Projeto Seridó, que será executado pela Codevasf, tem o valor total orçado em R$ 280,6 milhões. Para a elaboração do projeto executivo, serão destinados R$ 4,8 milhões do governo federal. Cerca de 280 mil pessoas em 24 municípios na região do Seridó Potiguar, no semiárido nordestino, devem ser beneficiadas com a obra de segurança hídrica.
“Há cidades que ficam sem água por dois, três dias e fazem rodízio. Nós queremos acabar com esse transtorno de uma vez por todas, dando segurança hídrica para esses 24 municípios. A água é o que move a indústria, o comércio, a irrigação, o que permite o tratamento do esgoto, é o que permite as pessoas sobreviverem e as civilizações se desenvolverem”, disse o ministro Rogério Marinho.
O empreendimento do Projeto Seridó prevê a construção de mais de 330 quilômetros de canais adutores, estações de bombeamento, de tratamento e de pontos de captação de água. “Isso fará com que toda aquela região, dependente dos caminhões-pipa, tenha mais dignidade, mais chances de se desenvolver e de trazer oportunidades para todos”, afirmou o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira.
Já a revitalização da Lagoa do Bonfim e do sistema lacustre de Nísia Floresta tem investimento previsto de R$ 2 milhões e também será executada pela Codevasf. A assinatura do TED permitirá o primeiro repasse de recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no valor de R$ 800 mil, para que a Companhia inicie os estudos.
“A lagoa vem sendo muito prejudicada pelo abastecimento de água de diversas cidades. Faremos esse estudo para que ela volte ao seu nível normal e seja possível trazer toda a atratividade que ela tinha há 20 anos”, explicou Marcelo Moreira.
*Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR)