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Codevasf e Ufal firmam protocolo de intenções para desenvolvimento regional em Alagoas

publicado: 01/06/2021 12h37, última modificação: 01/11/2022 14h44
Zinclar/Acervo CBHSF

Viabilizar projetos de ensino, pesquisa, extensão, inovações tecnológicas e atividades técnico-científicas voltadas à qualificação profissional. Esses são os objetivos do Protocolo de Intenções recentemente assinado entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Alagoas paisagem - Foto: Zinclar/Acervo CBHSFO documento tem validade de cinco anos e incluirá ações voltadas para o manejo produtivo de espécies aquáticas e a recuperação de rios e nascentes, bem como o desenvolvimento da cadeia produtiva da fruticultura alagoana. “Estamos dando nossa parcela de contribuição para o desenvolvimento, não só da região do Baixo São Francisco, mas, também, de todo o estado alagoano”, afirma o superintendente regional da Codevasf Alagoas, Joãozinho Pereira.

O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, destaca a importância da instituição na área de pesquisa e defende o estabelecimento de mais parcerias: “Cada vez mais temos que estimular essas parcerias para o desenvolvimento local, regional e nacional, porque a Ufal tem feito pesquisas de ponta com impacto nacional”. 

No estabelecimento dessa parceria, houve encontro com os professores do Centro de Ciências Agrárias da Ufal Emerson Soares e José Vieira. Estiveram na pauta o alinhamento de agendas entre as instituições para a realização, ainda neste ano, de expedições científicas, projetos de pesquisa e de um seminário técnico sobre o Canal do Sertão.

Os docentes fizeram apresentação sobre a Expedição Científica do Rio São Francisco, que envolve pesquisa e extensão nos segmentos de análise de água, microbiologia, tecnologia do pescado, arqueologia subaquática e meteorologia, além de exposição de fotografias científicas, plantio de árvores nativas e uso de tecnologias para monitoramento socioambiental. Na ação estão programados ainda instalação de dois viveiros de plantas, peixamento de 100 mil alevinos, plantio de 1.000 mudas, mapeamento 3D do rio São Francisco, Museu Itinerante de Arqueologia do Xingó e estudos de fitoplâncton e macrófitas.

A expedição está prevista para o período de 1º a 10 de novembro e reunirá 65 pesquisadores, percorrendo cerca de 280 km pelas águas do rio nos municípios de Piranhas (AL), Pão de Açúcar (AL), Traipu (AL), Porto Real do Colégio (AL), Propriá (SE), Igreja Nova (AL), São Brás (AL) Penedo (AL), Neopólis (SE) e Piaçabuçú (AL), e a foz do São Francisco.

Foto: Zinclar/Acervo CBHSF