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Projeto executivo da Adutora de Curimatá, no Piauí, está em licitação pela Codevasf

publicado: 28/09/2020 10h27, última modificação: 01/11/2022 14h41

Adutora de CurimatáO projeto executivo de construção da Adutora de Curimatá, no semiárido piauiense, está em processo de licitação pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O sistema adutor irá promover segurança hídrica para o município e localidades ao longo da adutora, com possibilidade de abastecimento também dos municípios de Avelino Lopes e Júlio Borges. Cerca de 30 mil pessoas deverão ser beneficiadas. Aproximadamente R$ 50 milhões serão investidos pelo governo federal na obra.  

Para o diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Rosendo Júnior, área responsável pela ação, a escassez de água é fator agravante de desigualdade socioeconômica. “O abastecimento de água do município é realizado por meio de pequenos reservatórios, poços tubulares e reforçado por carros-pipa, com alto custo para os governos municipal, estadual e federal. Essa obra será a garantia de segurança hídrica para a população”, afirma. 

A elaboração do projeto executivo de sistema adutor irá envolver captação, adução, tratamento, reservação, rede de distribuição de água e condicionamento e disposição dos resíduos gerados na Estação de Tratamento de Água (ETA), tendo como ponto de captação a barragem de Algodões II, localizada a 25 km do município. O reservatório conta com volume de 247 milhões de m³ e capacidade de regularização da ordem de 2,6 m³/s, garantindo o abastecimento de Curimatá e cidades vizinhas. 

Atualmente, as cidades de Curimatá, Avelino Lopes e Júlio Borges e outras da região apresentam problemas relacionados a escassez hídrica. Em períodos de estiagem prolongada, os pequenos reservatórios e poços tubulares, que ajudam no abastecimento, têm sua capacidade de acumulação de água reduzida devido ao rebaixamento do nível do lençol freático.