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Codevasf investe R$ 150 milhões em esgotamento sanitário e abastecimento de água em Pernambuco

publicado: 13/02/2020 13h25, última modificação: 01/11/2022 14h41

Os investimentos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) somam mais de R$ 150 milhões na implantação de sistemas de esgotamento sanitário e de abastecimento de água no semiárido pernambucano, no âmbito das ações de revitalização das bacias hidrográficas do rio São Francisco. Cerca de 200 mil pessoas, em 16 municípios, serão beneficiadas com obras recém-entregues, em curso e prestes a serem iniciadas nos próximos meses.

Obras SES PESegundo o superintendente regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro, os sistemas de esgotamento sanitário de Cabrobó, Exu, Bodocó e Trindade foram finalizados recentemente e outras seis obras estão em andamento. “Já estão em curso as obras para conclusão dos sistemas de Buíque, Moreilândia, Santa Terezinha e Afogados da Ingazeira. Além de quatro sistemas de abastecimento de água em Santa Maria da Boa Vista (Barra do Jacaré, Caraíbas, Serrote e Vila Vitória) e seis em Orocó (Assentamento Alegre, Assentamento Boa Paz, Assentamento Bom Jesus, Ilha da Vila, Riacho da Madeira e Umburanas)”, informou.

Segundo Maxwell Tavares, gerente regional de Revitalização das Bacias Hidrográficas em Pernambuco, a expectativa é que até julho de 2020 a maior parte desses sistemas esteja finalizada. “Além das obras que entregamos recentemente e as que já estão em andamento, iniciaremos, em breve, ações em Floresta, Petrolândia, Cedro e Granito”, acrescentou.

Além da saúde da população e do próprio rio São Francisco, as ações de esgotamento sanitário beneficiam o turismo. A contaminação do meio ambiente e a falta de saneamento básico inibem ou anulam o crescimento do setor em regiões de apelo turístico, como em Petrolândia por conta do Lago de Itaparica. Segundo pesquisas do Instituto Trata Brasil, a universalização do saneamento básico permitiria no país a criação de 120 mil novos postos de trabalho nas áreas afins. Isso geraria uma massa salarial de R$ 935 milhões ao ano e um crescimento do PIB em R$ 1,9 bilhão.