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Peixamento didático integra programação da Codevasf em evento científico nacional

A soltura de aproximadamente dois mil juvenis das espécies curimatã e piau no trecho do rio São Francisco que perpassa Neópolis, em Sergipe, por alunos do Colégio Estadual Professor Antônio Calixto de Figueiredo Cruz, do povoado Serrão, em Ilha das Flores, integrou a programação oficial da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no estado. A atividade foi promovida pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, unidade de produção científica e tecnológica da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que fica localizada no projeto público de irrigação de Betume.
publicado: 21/10/2016 11h39, última modificação: 01/11/2022 14h36

Alunos de escola pública fizeram a soltura de 2 mil juvenis no São Francisco, acompanharam seleção de reprodutores e desova de tambaqui

A soltura de aproximadamente dois mil juvenis das espécies curimatã e piau no trecho do rio São Francisco que perpassa Neópolis, em Sergipe, por alunos do Colégio Estadual Professor Antônio Calixto de Figueiredo Cruz, do povoado Serrão, em Ilha das Flores, integrou a programação oficial da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no estado. A atividade foi promovida pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume, unidade de produção científica e tecnológica da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que fica localizada no projeto público de irrigação de Betume.

A 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia vai até domingo (23) em todo o país e é a coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O objetivo do evento, que ocorre sempre no mês de outubro, é aproximar a ciência e tecnologia da população com uma linguagem acessível e por meios inovadores que estimulem a curiosidade e motivem as pessoas a discutirem as implicações da ciência na sociedade.

A atividade educativa “Piscicultura: ciência e alimento” incluiu, além do peixamento didático, palestra de apresentação das ações da Codevasf e do centro de Betume, visita às instalações, seleção de reprodutores de peixes nativos para reprodução induzida e acompanhamento de uma desova de tambaqui.

centro “Com essa atividade, divulgamos para esses 35 estudantes e 6 professores do colégio estadual como a ciência está presente no nosso dia a dia, e também as pesquisas que fazemos para melhorar as técnicas de produção de pescado para o desenvolvimento do Baixo São Francisco em Sergipe”, explicou o engenheiro de pesca Iru Guimarães, analista da Codevasf no centro integrado de Betume e organizador da atividade.

“Sempre recebemos estudantes das escolas da região, de escolas técnicas e universidades. Até o final do ano temos duas ações sendo planejadas em parceria com o Instituto Federal de Sergipe e com a Universidade Federal de Sergipe para capacitação nas áreas de aquicultura e limnologia aqui no centro”, destacou o engenheiro de pesca.

Recomposição da ictiofauna

Por meio de seus sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura implantados em quatro estados, a Codevasf atua na preservação da ictiofauna das bacias hidrográficas, bem como em sua revitalização, por meio da realização de peixamentos e pesquisas aplicadas.

Até hoje, mais de 134 milhões de peixes foram produzidos para a recomposição e manutenção da ictiofauna com espécies nativas do São Francisco e espécies não nativas destinadas ao apoio da piscicultura na bacia. Para os peixamentos foram destinados 73 milhões de nativas, entre elas cari, pacamã, piau, curimatã pacu, curimatã pioa, matrinxã, e piaba.

Segundo o chefe da Unidade de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf, Leonardo Sampaio, a ação ajudar a manter o estoque de peixes e a biodiversidade do rio.

“Além de cuidar da saúde do rio, a ação garante a continuidade da pesca, resultando no desenvolvimento econômico e segurança alimentar da população da região. No primeiro semestre de 2016, os Centros Integrados produziram cerca de 4 milhões de alevinos de espécies nativas e foram realizados 29 peixamentos”, afirma Sampaio.

Os centros integrados são considerados referência no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias de reprodução, larvicultura e alevinagem de espécies nativas do rio.

Veja fotografias: https://www.flickr.com/photos/codevasf/albums/72157671962849343

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