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Codevasf fortalece produção familiar de leite em áreas rurais afetadas pela seca no Maranhão
Produtores familiares de 15 municípios do Maranhão têm agora melhores condições para acondicionamento e comercialização do leite produzido em suas propriedades. A ação de fortalecimento da cadeia produtiva da bovinocultura leiteira é da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que vem estruturando comunidades rurais castigadas pela seca com tanques de resfriamento de leite, medida que agrega valor à produção e contribui para a geração de renda das famílias.
“Além
de melhorar a eficiência do processo, a produção fica mais
adequada às exigências sanitárias. Isso agrega valor ao produto e
traz resultados positivos na renda das famílias”, destaca o
superintendente regional da Codevasf no Maranhão, Jones Braga. Os
investimentos, até o momento, foram de R$ 156 mil em equipamentos
com capacidades que variam de 1 mil a 2 mil litros de leite.
“Os produtores de leite da região ficaram mais motivados a produzir. Os tanques são um avanço, porque aumentam a produção e podem melhorar o faturamento das famílias”, conta Adilson Almeida, presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Povoado Guaranan, no município de Nova Colinas.
A estruturação de criadores familiares de pequenos rebanhos é uma das linhas de ação da Codevasf no âmbito da inclusão produtiva de comunidades rurais afetadas pelas estiagens: cerca de R$ 6,5 milhões já foram investidos no Maranhão para fortalecer atividades como apicultura, caprinovinocultura, cajucultura, piscicultura, apoio à juventude rural e implantação de kits familiares de irrigação, revela o coordenador de Inclusão Produtiva da Codevasf no estado, Adenilson Oliveira.
Monitor de Secas da ANA
De
acordo com o boletim mais recente do Monitor de Secas da Agência
Nacional de Águas (ANA), o estado do Maranhão encontra-se com
ocorrência de seca com impacto de curto e longo prazo, com
intensidade variando de seca moderada até seca extrema. “Houve uma
pequena expansão da seca extrema na divisa com o Piauí, e expansão
para norte da seca grave e da seca moderada”, informa o sistema.
Ainda segundo o monitor da ANA, as chuvas esperadas para julho ficaram muito abaixo do esperado em toda região Nordeste do Brasil, excetuando-se apenas o extremo sul da Bahia. O mês de julho, constatou o Monitor de Secas, destacou-se por precipitações de fraca intensidade no leste do Nordeste, onde eram esperados valores significativos; também se destacou pela ausência de precipitação no oeste da Bahia, sul do Piauí e do Maranhão, oeste do Rio Grande do Norte, da Paraíba e Pernambuco, e sul e leste do Ceará.
As poucas chuvas e a consequente menor quantidade de nebulosidade na região refletiram no aumento das temperaturas do ar, aumentando também a evaporação dos reservatórios e a evapotranspiração da vegetação. “Dessa forma, os indicadores de seca mostraram expansão das áreas e agravamento na intensidade do quadro de seca em todos os estados do Nordeste”, indicou o sistema.
Veja fotografias ilustrativas:
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