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Workshop em Juazeiro define metas para execução do Plano Hidroviário Estratégico
Nesta terça-feira (12), o Ministério dos Transportes realiza em Juazeiro (BA), no auditório da 6ª Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o primeiro workshop sobre o Plano Hidroviário Estratégico (PHE), documento que contempla as medidas necessárias para ampliar a participação do modal hidroviário na matriz de transporte brasileira.
O evento, uma parceria do MT com o Ministério da Integração Nacional (MI) e a Codevasf, vai organizar os grupos de trabalho que estabelecerão um plano de ações e metas de curto, médio e logo prazo para a Hidrovia do São Francisco. Durante as atividades, será feita a divisão de responsabilidades e delegadas metas e definições sobre custos, locais e ações para a execução do projeto.
Sobre o PHE, o coordenador-geral de planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (SPNT/MT), Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, afirmou que “são medidas técnicas, econômicas, ambientais e institucionais que possibilitarão a navegabilidade e o aumento da capacidade do transporte de cargas pelas hidrovias brasileiras”.
O evento tem como objetivo mostrar em detalhes a metodologia e os resultados do Plano e ouvir as principais entidades representativas do Transporte Hidroviário Interior (operadores, usuários e autoridades locais), a fim de validar o PHE e identificar as medidas prioritárias sob o ponto de vista local, buscando sua adequação ao planejamento global.
“Estão sendo aplicados esforços para que ocorram mais duas reuniões ainda este ano: uma para analisar o corredor da Hidrovia do Madeira, em Porto Velho (RO), e outra para tratar do sistema Solimões/Amazonas, em Manaus”, ressalta Luiz Ribeiro. Na sequência, deverão ser realizadas reuniões para as hidrovias Tietê-Paraná, em São Paulo (SP), Brasil-Uruguai, em Porto Alegre (RS), Tapajós e Tocantins, em Belém (PA) ou Palmas (TO), e Paraguai, em Corumbá (MS).
Plano Hidroviário Estratégico
O estudo incluiu todas as hidrovias que já acomodam fluxos de carga igual ou superior a 50 mil toneladas anuais: Amazonas/Solimões e Negro, Madeira, Tapajós e Teles Pires, Tocantins, Araguaia, São Francisco, Tietê e Paraná, Paraguai, e Hidrovias do Sul (Taquari, Jacuí e Lagoa dos Patos). Estima-se que, para a execução dos projetos previstos no PHE, serão investidos até 2024 cerca de R$ 17 bilhões em obras para melhoria e ampliação do modal hidroviário. Ademais, prevê-se um investimento de R$9 bilhões em embarcações e terminais, a cargo do setor privado.
Para sua elaboração, o Ministério dos Transportes consultou instituições como o Ministério da Integração/Codevasf, os ministérios da Defesa, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, das Cidades, de Minas e Energia e de Meio Ambiente, além da Secretaria Especial de Portos, governos estaduais, prefeituras, assim como empresas comerciais proprietárias de cargas, companhias de navegação, estaleiros e operadores de terminais. Para o workshop em Juazeiro(Bahia), o Ministério dos Transportes contou com a colaboração do Ministério da Integração/Codevasf na organização do evento e o apoio recebido do Governo da Bahia e da Icofort Agroindustrial.
Crédito da foto: Divulgação / Ahsfra
Com informações da Ascom/MT
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