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Matões do Norte será primeiro beneficiado do Água para Todos no Maranhão

O Maranhão começa a receber as primeiras cisternas do Programa Água para Todos. O primeiro município beneficiado será Matões do Norte, que receberá unidades nesta quinta-feira (1º/03). Ao todo, serão instaladas no estado 4.302 cisternas de polietileno, que possuem capacidade para armazenar 16 mil litros de água captada das chuvas. O programa está sendo executado no Maranhão pela Codevasf e pelo governo estadual por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima).
publicado: 29/02/2012 16h36, última modificação: 01/11/2022 14h20

O Maranhão começa a receber as primeiras cisternas do Programa Água para Todos. O primeiro município beneficiado será Matões do Norte, que receberá unidades nesta quinta-feira (1º/03). Ao todo, serão instaladas no estado 4.302 cisternas de polietileno, que possuem capacidade para armazenar 16 mil litros de água captada das chuvas. O programa está sendo executado no Maranhão pela Codevasf e pelo governo estadual por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima).

Antes da instalação das primeiras cisternas em Matões do Norte, as equipes da Sagrima e da Codevasf realizaram a mobilização das famílias da comunidade. Nestas terça e quarta-feiras (28 e 29/02), aconteceu um curso de gestão da água onde os beneficiados tiveram um treinamento de como utilizar a água que será armazenada nas cisternas instaladas pelo Água para Todos.

Além de Matões do Norte, que receberá 105 cisternas, serão contemplados, de início, mais 14 municípios maranhenses: Viana, Miranda do Norte, Vitória do Mearim, Arari, Anajatuba, Pirapemas, Cantanhede, São Mateus, Alto Alegre, Peritoró, Pirapemas, Coroatá, Codó e Capinzal do Norte. Até o final do ano, contudo, mais 134 municípios que estão na área de atuação da Codevasf também serão beneficiados com as ações do programa. Esses municípios fazem parte das bacias hidrográficas dos rios Mearim, Itapecuru e Parnaíba.

Cisternas de Polietileno

As cisternas do Água para Todos são de polietileno, o que representa uma tecnologia inovadora. Esse tipo de material já se mostrou bastante aplicado desde sua utilização em sistemas de adutoras, regido a níveis altos de pressão, com níveis altos de funcionalidade, e também em sistemas de reservatório de armazenamento de água.

Outro fator importante a ser ressaltado deve-se ao fato da rapidez de execução, proporcionando um benefício mais rápido às famílias carentes e sem acesso à água. A vida útil dessas unidades é de no mínimo 20 (vinte) anos, o que representa um custo/benefício bem significativo.

Mundialmente vêm sendo utilizadas cisternas em polietileno por se tratar de um material que é duradouro, como a exemplo da Austrália, México, Malásia e Nova Zelândia. Elas são leves e de fácil manejo – não necessitam de equipamento pesado. As mesmas são feitas em uma única peça.

Características técnicas das cisternas de polietileno

•Volume: 16.000 litros;

•Formato: cilíndrico;

•Espessura média das paredes: entre 5 a 7mm;

•Diâmetro da base: 3,20m (3,50);

•Altura Total do Corpo: 2,30m ;

•Escavação de 80 cm de profundidade (70);

•Altura Livre: 1,60m;

•Peso: varia de 250 a 300kg;

•Vida útil de no mínimo 20 anos;

•Tampa com fechamento/travamento diminuindo a possibilidade de contaminação da

água.

Água para Todos

Lançado pela presidente Dilma Rousseff em Arapiraca, no estado de Alagoas, em julho do ano passado, o Programa Água para Todos integra o Plano Brasil Sem Miséria e tem como objetivo universalizar o acesso à água para consumo humano e para produção de alimentos.

A primeira fase consiste na implantação de cisternas de polietileno para consumo humano, com captação da água das chuvas. Com a instalação das cisternas para retenção e aproveitamento da água, as famílias terão mais tranquilidade nos períodos de seca, facilitando o acesso a recursos hídricos para preparo de alimentos e higiene pessoal.

Já na segunda fase do programa, serão desenvolvidas ações com foco no armazenamento de água para produção de alimentos que promovam a segurança alimentar e nutricional das famílias, com geração de renda a partir da comercialização do excedente. A segunda fase terá ações como construção ou recuperação de barreiros, perfuração ou recuperação de poços tubulares, implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água e implantação de cisternas de produção acompanhadas de kits de irrigação.