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Codevasf e produtores do Projeto Estreito negociam acordo

Em reunião realizada na última segunda-feira (26), em Guanambi, para discutir a indenização pelas perdas de culturas agrícolas dos colonos do Projeto de Irrigação Estreito nos anos de 2009 a 2011, devido a estiagem desse período, os produtores aceitaram a proposta da Codevasf do pagamento parcial de R$ 3 milhões pelo prejuízo.
publicado: 29/03/2012 18h25, última modificação: 01/11/2022 14h20

Em reunião realizada na última segunda-feira (26), em Guanambi, para discutir a indenização pelas perdas de culturas agrícolas dos colonos do Projeto de Irrigação Estreito nos anos de 2009 a 2011, devido a estiagem desse período, os produtores aceitaram a proposta da Codevasf do pagamento parcial de R$ 3 milhões pelo prejuízo. Os termos da negociação foram discutidos entre representantes da Associação do Distrito de Irrigação do Projeto Estreito e o chefe da Assessoria Jurídica da Codevasf, Alessandro Luiz dos Reis, representando a Companhia.

Os produtores reivindicam judicialmente uma indenização de cerca de R$ 13 milhões. De acordo com a petição encaminhada ao Juiz da Vara Federal, Subseção Judiciária de Guanambi, a Codevasf propôs o pagamento parcial da perdas no valor de R$ 3 milhões, sendo que o valor restante (em torno de R$ 10 milhões) seria objeto de avaliação judicial. “Nos empenhamos, de modo alternativo, pela homologação parcial do acordo apresentado, a fim de atender as necessidades básicas dos produtores da região do Projeto Estreito que sofrem com a estiagem, agravada com a perda de suas lavouras em decorrência da falta de água”, explica Alessandro Reis.

À época da solicitação do Distrito de Irrigação do Projeto Estreito, a Codevasf determinou que fossem apurados os fatos, tendo sido elaborados laudos técnicos e ratificados por relatório emitido por Grupo de Trabalho, que concluiu pela aceitabilidade da metodologia aplicada e as análises dos custos de produção e análise do mercado atendido, estimando as perdas das culturas agrícolas em R$ 13,2 milhões, com base no mercado regional. O regime descontínuo das chuvas na região foi apontado como a principal causa para a escassez de água para a lavoura. Com a acentuada irregularidade do período chuvoso, verificado desde meados de 2007, os reservatórios (Estreito e Cova da Mandioca) que abastecem o perímetro tiveram a sua capacidade de atendimento comprometida, ocasionando prejuízos para os agricultores.


SOBRE O PROJETO ESTREITO

O Projeto Estreito localiza-se entre os municípios de Urandi e Sebastião Laranjeiras (BA), no Médio São Francisco. Possui uma área irrigável total de cerca de 7 mil hectares. Há predominância da produção da banana, seguida de manga. A área cultivada compõe-se unicamente de lotes familiares.