Agricultores comemoram nova casa de farinha da Coopenedo, em Alagoas

Os cooperados da Cooperativa de Colonização Agropecuária de Penedo (Coopenedo) possuem novas instalações para funcionamento da casa de farinha. Na última semana, foi inaugurada a nova Casa de Farinha da Coopenedo reformada e ampliada pela Codevasf.  Os investimentos foram da ordem de R$ 190 mil.”Agora não somos mais uma casa de farinha. Somos uma indústria de farinha de mandioca”, comemorou o presidente da Coopenedo, Ronaldo Luiz dos Santos.

A nova casa de farinha da Coopenedo terá modernas instalações para processamento de até 20 toneladas por dia da mandioca plantada e colhida nos povoados Cooperativa Primeiro Núcleo e Cooperativa Segundo Núcleo, em Penedo, e na região circunvizinha. Quando estiver em pleno funcionamento, a unidade produzirá cerca de 5 toneladas de farinha de mandioca por dia.

Com a reforma e ampliação da unidade, foram instalados canais e reservatórios para armazenamento da manipueira, resíduo altamente poluente proveniente do processamento da mandioca. A casa de farinha conta também com local adequado para desembarque de mandioca, salas próprias onde ficarão instaladas as máquinas descascadeiras, raladores e demais equipamentos industriais.

Para funcionamento da unidade, será adquirida uma máquina empacotadora que permitirá a Coopenedo vender diretamente a farinha nos pontos de varejo, como supermercados e feiras, eliminando a existência de atravessadores.

O agricultor Cícero Gonçalves, cooperado da Coopenedo, comemorou bastante a nova sede da casa de farinha. “Vamos trabalhar melhor com essa estrutura. Com essa reforma, temos uma fábrica de luxo”, declarou.

De acordo com o presidente da Coopenedo, a nova casa de farinha da cooperativa será uma alternativa de geração de renda para 137 famílias de agricultores cooperados. “Com as novas instalações, acreditamos que nossa cooperativa tenha um enorme crescimento nos próximos anos. Nosso objetivo é adquirir a mandioca produzida em Penedo e na região circunvizinha para processamento aqui. Isso movimentará a economia local e trará renda para todos, que não precisarão se deslocar para vender a mandioca em outros lugares”, afirmou.

Ele ainda acrescentou que existem duas outras casas de farinha de modelo tradicional nos povoados Cooperativa Primeiro Núcleo e Cooperativa Segundo Núcleo, situados na zona rural de Penedo, que funcionam como atrativos turísticos para atividades de turismo rural da Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Coopetur), também nessas comunidades.

Segundo Ronaldo Luiz dos Santos, a casa de farinha da cooperativa completou quinze anos de funcionamento este ano. “Nossa unidade foi construída em 1996 com recursos do antigo Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural (PAPP) com recursos de emenda da deputada Ceci Cunha, a qual temos imensa gratidão”, declarou.