Notícias
Produtores participam de curso na Fencapri, em Juazeiro
Produtores do município de Sobradinho (BA), ligados à Associação Agropecuária Asa Branca, Associação Fonte Vida e Associação Agrícola dos Produtores de Mel de Sobradinho, e das Associações Comercial e Agropastoril da Fazenda Serra da Besta de Uauá (BA) e Agropastoril de Limoeiro, em Campo Formoso (BA), participam até sexta-feira, dia 20, de um minicurso sobre meliponicultura.
A capacitação faz parte da programação técnica da Feira de Negócios da Pecuária e da Caprinocultura do Vale do São Francisco (Fencapri), que será realizada até domingo, dia 22, no Campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Juazeiro, no norte da Bahia.
A participação dos produtores nos minicursos é resultado de uma parceria entre as associações e a Codevasf, através do Programa de Arranjos Produtivos Locais (APLs) e do Projeto Amanhã.
O objetivo é formar multiplicadores com capacidade para repassar o que foi aprendido em sala de aula para os demais integrantes das associações, melhorando assim o sistema produtivo empregado em suas áreas de atuação e o resultado final que será obtido com a adoção desses novos métodos de produção.
Para o produtor Francinilson Fabiano, de Sobradinho, “é uma boa oportunidade de a gente ver de perto as novidades sobre criação de abelhas sem ferrão e os cuidados depois de extraído o mel, para que ele mantenha uma boa qualidade para comercialização”.
A meliponicultura é a criação racional de abelhas indígenas (sem ferrão). As espécies mais conhecidas são a Uruçu, Jataí, Mandaçaia e Tiúba. Segundo os pesquisadores, além de saboroso, o mel produzido pela abelha indígena tem importantes propriedades funcionais sobre a saúde humana.
Além disso, a meliponicultura vem sendo reconhecida como uma atividade capaz de gerar renda para algumas comunidades no país. Outro destaque da criação de abelhas sem ferrão é a contribuição ambiental, pois elas são responsáveis pela polinização de determinadas espécies de plantas.