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Agricultores do sertão sergipano recebem equipamentos para produção de mel
Agricultores familiares do semiárido sergipano terão agora nova alternativa de renda: a produção de mel. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) oficializou a doação de um kit comunitário de apicultura para a Federação das Associações Comunitárias dos Produtores Rurais de Porto da Folha (Feacom), situada no município de Porto da Folha, Alto Sertão de Sergipe.
O kit inclui centrífugas, derretedores de cera, máquina seladora, homogeneizador, decantadores e mesa desoperculadora. A doação é fruto de convênio firmado entre a Codevasf e a Feacom.
Ainda neste ano, o arranjo produtivo local (APL) da apicultura será reforçado com um investimento de R$ 1,3 milhão por parte da Codevasf – recursos provenientes da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) do Ministério da Integração Nacional (MI) – para aquisição de 3 mil colmeias e equipamentos individuais e comunitários que serão destinados a produtores familiares do semiárido sergipano.
Do valor total investido, R$ 1 milhão foi destinado à aquisição de 300 kits familiares contendo cada um 10 colmeias, duas vestimentas especiais, um fumigador, um formão e uma carretilha. Também foram adquiridos kits comunitários, que devem beneficiar cerca de 20 associações com a cessão de equipamentos para beneficiamento de mel e pólen. Outros R$ 330 mil foram utilizados para a contratação de uma equipe de apoio técnico, responsável por auxiliar no levantamento, cadastro e acompanhamento dos apicultores e associações que serão contemplados com os kits de apicultura.
Para o superintendente regional da Codevasf, Paulo Viana, a doação dos equipamentos representa uma importante alternativa econômica para o semiárido. “Esta ação fortalece a nossa política de apoio aos APL’s. A apicultura, além de gerar emprego e renda para o sertão sergipano, também contribui para a preservação da caatinga e para a conscientização do produtor sobre a importância da preservação e recuperação da vegetação nativa”, explica o superintendente.
Foto: José Luiz Oliveira/Codevasf
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