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Curso sobre Produção Integrada de Frutas no norte da Bahia
Foi realizado ontem (10), no Perímetro Irrigado Pedra Branca, localizado no município de Curaçá (BA), um curso sobre a Produção Integrada de Frutas (PIF). Nesta quarta-feira (11), a programação é no Perímetro Irrigado Maniçoba, em Juazeiro (BA), das 8h às 17h. O curso é voltado aos produtores familiares e profissionais da Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) dos dois Perímetros Irrigados e as inscrições são gratuitas.
O evento é promovido pela Superintendência Federal de Agricultura na Bahia, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), juntamente com a Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro e a Embrapa.
O objetivo do curso é proporcionar a qualificação de técnicos e produtores sobre a utilização da PIF como forma de melhorar a qualidade das frutas que chegam ao consumidor”, disse o chefe da Unidade de Apoio ao Empreendimentos, Joselito Menezes, da Codevasf em Juazeiro. No Perímetro Irrigado Pedra Branca, o tema do curso é a produção integrada da cultura da banana e, no Perímetro Irrigado Maniçoba, o tema é a produção integrada da cultura da manga.
A PIF é um programa que visa à produção de frutas de qualidade, priorizando a sustentabilidade, o uso racional dos recursos naturais, o monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o processo do programa, tornando-o economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.
O engenheiro agrônomo da Embrapa, Fernando Duarte Vianna, à disposição do Mapa, explica que a PIF é um sistema de produção que possui uma peculiaridade que é a segurança alimentar. “Na Produção Integrada têm alguns fatores que devem ser levados em consideração quando se produz alimentos que é o uso seguro e racional de agroquímicos. Temos a preocupação, e este é o nosso objetivo, de preservar a saúde humana e o meio ambiente”, ressalta Vianna.
Um dos principais objetivos da PIF é substituir as práticas convencionais de custos elevados por um processo que possibilite a diminuição dos custos de produção, melhoria da qualidade, redução dos danos ambientais e aumento do grau de credibilidade e confiabilidade do consumidor em relação às frutas brasileiras.