Convênio gera riqueza na Bahia

A Codevasf assina convênio com a Embrapa/Algodão de Campina Grande (PB) para pesquisa e produção da mamona, inclusive com a produção de sementes certificadas. Segundo o superintendente Regional da Codevasf, Jonas Paulo de Oliveira Neres, haverá um grande avanço na implantação das unidades de esmagamento e refino do Biodisel pela Petrobras no Estado.

A mamona é o cultivo que melhor se identifica com as características da região, o semi-árido, além de estar inserida dentro do programa de agricultura familiar. A previsão é de que no prazo de um ano, as pesquisas consigam obter as variedades da mamona adequadas aos níveis econômicos de produtividade para a fabricação de biodisel, o que ainda é o grande entrave para inserção da oleaginosa no processo de fabricação do novo combustível.

Ficou constituída uma comissão para diagnosticar e apontar soluções para a implantação da unidade da Petrobrás na Bahia, sob a coordenação da Petrobrás, com a presença da Codevasf e a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Governo da Bahia, tendo como apoio o Banco do Nordeste e a UFBA.

A Codevasf também assinou com o Desenbahia a liberação do financiamento de R$ 6 milhões para produção de frutas para os produtores dos Projetos de Barreiras, representado pela Cofrutoeste. Isso representará a implantação de cerca de 600 ha de terra para cultivo do limão e caju, que ainda estavam ociosos. O convênio foi assinado com o Banco de Desenvolvimento Regional da Bahia (Desenbahia), Sebrae e EBDA. O Desenbahia gerenciará o financiamento.

Estiveram presentes os presidentes do Banco de Desenvolvimento Regional da Bahia (Desenbahia) e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrário (EBDA), José Joaquim Santana e Silva, e o diretor-superintendente do Sebrae (BA), Luiz Henrique Mendonça Barreto.