Você está aqui: Página Inicial > Notícias > 2005 > Prêmio Bahia Ambiental 2005 para Codevasf Juazeiro
conteúdo

Notícias

Prêmio Bahia Ambiental 2005 para Codevasf Juazeiro

Uma técnica desenvolvida pela Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro (BA), em parceria com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) e a Superintendência Regional da Codevasf em Petrolina (PE), está colocando fim a um problema que vinha trazendo prejuízos aos agricultores instalados em vários projetos localizados no sistema Itaparica, em Pernambuco e na Bahia. Trata-se da eliminação das chamadas “manchas secas”, áreas que ficam sem cobertura de umidade por não serem alcançadas pelos aspersores, especialmente em períodos de maior incidência de ventos. A técnica foi premiada no dia 03 de junho com a Menção Honrosa, na edição 2005 do Prêmio Bahia Ambiental.
publicado: 27/06/2005 15h15, última modificação: 01/11/2022 14h04

Uma técnica desenvolvida pela Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro (BA), em parceria com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF) e a Superintendência Regional da Codevasf em Petrolina (PE), está colocando fim a um problema que vinha trazendo prejuízos aos agricultores instalados em vários projetos localizados no sistema Itaparica, em Pernambuco e na Bahia. Trata-se da eliminação das chamadas “manchas secas”, áreas que ficam sem cobertura de umidade por não serem alcançadas pelos aspersores, especialmente em períodos de maior incidência de ventos. A técnica foi premiada no dia 03 de junho com a Menção Honrosa, na edição 2005 do Prêmio Bahia Ambiental.

O problema existia desde a implantação dos lotes, quando foram colocados aspersores em espaçamentos de 15 por 15 metros. As falhas de cobertura chegavam a reduzir em até 20% a superfície útil do lote. O problema se agravava ao causar dificuldades na capacidade de pagamento do projeto, a diminuição da eficiência da irrigação e o direcionamento dos produtores a alternativas de sobrevivência que passavam, na maioria das vezes, pelo extrativismo irracional e danoso ao meio-ambiente.

Batizada de Drag-Line, a correção proposta pela Superintendência de Juazeiro resultará, quando amplamente adotada, numa economia de até 14% de energia elétrica nos projetos instalados às margens do Lago de Itaparica, com impactos positivos no processo de revitalização do rio São Francisco e dos seus perímetros. No novo sistema, há a colocação de um emissor no centro do quadrilátero formado pelo espaçamento original, reduzindo a área de cobertura à metade (15 x 7,5 m), ao custo de R$ 245,00 por lote. Outras propostas de solução chegavam ao custo de R$ 6 mil por lote.