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Projeto Xingó em pauta

A Codevasf de Sergipe realizou no dia 04 uma exposição para deputados federais e estaduais, dirigentes e técnicos de órgãos federais e do Estado sobre o Projeto Xingó. O superintendente regional, Paulo Viana, afirmou que os parlamentares terão papel importante na viabilização de recursos para conclusão dos estudos e implantação do empreendimento.
publicado: 05/04/2005 11h00, última modificação: 01/11/2022 14h04

A Codevasf de Sergipe realizou no dia 04 uma exposição para deputados federais e estaduais, dirigentes e técnicos de órgãos federais e do Estado sobre o Projeto Xingó. O superintendente regional, Paulo Viana, afirmou que os parlamentares terão papel importante na viabilização de recursos para conclusão dos estudos e implantação do empreendimento.

Representando o presidente da empresa, o diretor de Engenharia, Clementino Coelho, destacou a grande importância do projeto para Sergipe, ação que pretende promover o desenvolvimento sustentável da região semi-árida, por meio dos usos múltiplos dos seus recursos hídricos. Ele ressaltou, ainda, a necessidade de se somarem e racionalizarem esforços nesse sentido.

O gerente de projetos, Afonso Celso Marques, da Engecorps - Corpo de Engenheiros Consultores Ltda., empresa contratada pela Codevasf para elaboração dos estudos, fez um resgate histórico do projeto, apresentou os objetivos, ações em andamento e os próximos passos a serem dados.

PROJETO XINGÓ – O projeto foi reiniciado oficialmente em maio de 2004. O objetivo é promover o desenvolvimento sustentável do semi-árido sergipano, tendo como pressuposto básico o aproveitamento do rio São Francisco para usos múltiplos. Assim, será construída uma rede de canais, reservatórios e estações de bombeamento que possibilitem o fornecimento de água para a região do semi-árido, permitindo, com isso, o abastecimento para fins econômicos (indústria, agricultura, pecuária, piscicultura, irrigação) e para uso doméstico e público.

O Projeto Xingó irá beneficiar cinco municípios do Semi-árido: Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre e Nossa Senhora da Glória. Com o empreendimento, serão gerados 61 mil empregos diretos e indiretos ao custo de R$ 500 milhões.

O Estudo de Pré-Viabilidade concluído no início de 2001 apontou o Movimento dos Sem Terra (MST) como um dos maiores beneficiários do Projeto, pois na região existem 1.629 famílias assentadas e 2.200 acampadas, perfazendo um total aproximado de 18 mil pessoas.