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Ações para conter mal de sigatoka

Mais de 255 hectares cultivados com a banana prata, no Projetos Gorutuba e Lagoa Grande poderão ser erradicados dentro dos próximos meses, visando conter a entrada da doença do mal da Sigatoka nos perímetros irrigados.
publicado: 25/10/2004 10h10, última modificação: 01/11/2022 14h00

Mais de 255 hectares cultivados com a banana prata, no Projetos Gorutuba e Lagoa Grande poderão ser erradicados dentro dos próximos meses, visando conter a entrada da doença do mal da Sigatoka nos perímetros irrigados.

Este foi o tema central de uma reunião realizada na última semana, no auditório da Epamig, em Nova Porteirinha, coordenada pelo Distrito de irrigação do Gorutuba e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF, para discutir a situação atual da bananicultura nos Projetos Gorutuba e Lagoa Grande.

Participaram da reunião técnicos da Abanorte, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Emater/MG, Plantec, Epamig, IEF, Embrapa e Assieg. O superintendente da Codevasf em Minas Gerais,Anderson de Vasconcelos afirmou que a empresa está preocupada com a situação dos pequenos produtores do Projeto Gorutuba.

A área a ser erradicada não tem garantia de seguro bancário e a maioria dos 105 produtores que poderão ser atingidos implantaram as suas áreas através de empréstimos bancários. Anderson sugeriu aos representantes dos outros órgãos participantes a aglutinação de forças para realizar o mais rápido possível uma Audiência Pública, na cidade de Janaúba, com a Comissão da Agricultura da Assembléia Legislativa.

Outra proposta é a realização de um Simpósio sobre a Doença da Sigatoka Negra, como uma forma de chamar a atenção de toda a sociedade produtiva norte mineira sobre os riscos que a doença pode trazer para a economia regional.

Diante da preocupação de todos os presentes à reunião, também ficou decidido que será levado aos parlamentares estaduais e federais da região, antes mesmo do seminário a ser realizado, a proposição para alterar os limites financeiros da lei número 10.696, subindo o valor máximo de empréstimo ao produtor de 35 mil para 100 mil reais, atendendo assim as necessidades de todos os produtores . Também será criado um fundo de aval, com a participação da Codevasf e do Banco do Norte, visando assegurar o financiamento ao produtor que for atingido pela erradicação do seu bananal.