As ações para reversão ou potencialização dos efeitos da mudança climática, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), encontram sustentação em três grandes pilares: Clima, Economia e Política. Nessa linha, o protagonismo do Brasil na ECO 92 e, mais recentemente, o importante compromisso assumido no Acordo de Paris de revegetação de milhares de hectares de florestas nativas, demonstra ao mundo o interesse do País pelas questões ambientais. 

Internamente, a implementação do Plano Nacional de Recursos Hídricos com o envolvimento do poder público com os usuários – indústria, agronegócio, energia, transporte, saneamento, sociedade civil, entre outros – representa um marco na gestão ambiental, sobretudo quando busca garantir água em quantidade e qualidade para todos.

Desde o lançamento do Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas, a Codevasf vem atuando como importante ator governamental na execução dessa agenda positiva de preservação da quantidade e qualidade das águas em sua área de atuação. 

Os Planos Nascentes, elaborados pela Codevasf, propõem uma política de preservação das águas com resultados de médio e longo prazo, fundamental para garantir a manutenção dos sistemas para tratamento de esgoto sanitário (SES), sistemas de abastecimento de água (SAA) e da produção agropecuária, no contexto da segurança hídrica nas bacias hidrográficas. 

Entretanto, os maiores gargalos em manter e ampliar a execução das ações em questão é, essencialmente, a sensibilização da classe política e usuários da necessidade de uma agenda ambiental positiva em virtude das mudanças climáticas, o fortalecimento de políticas públicas correlatas, e a disponibilidade orçamentária dos investimentos.

O objetivo do Ciclo de Debates sobre Revitalização das Bacias Hidrográficas é estabelecer parcerias visando fortalecimento e ampliação das ações conservacionistas em curso nas bacias hidrográficas no âmbito da atuação da Codevasf focado na quantidade e qualidade da água.