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Dragagem de 21 pontos críticos irá restabelecer transporte de grãos em 320 km do São Francisco

Os trabalhos de dragagem em 21 pontos críticos do canal da hidrovia do São Francisco entre Ibotirama e Pilão Arcado, Médio São Francisco baiano, já começaram. A previsão é que, ao final de 90 dias, com sua conclusão, esteja restabelecido o calado de navegação numa extensão de 320 km, permitindo sobretudo a passagem do comboio – composto de empurradores, dique flutuante e barcaças – que transporta grãos, em especial caroço de algodão, provenientes do Oeste baiano.
publicado: 15/09/2014 12h37, última modificação: 01/11/2022 14h31

Os trabalhos de dragagem em 21 pontos críticos do canal da hidrovia do São Francisco entre Ibotirama e Pilão Arcado, Médio São Francisco baiano, já começaram. A previsão é que, ao final de 90 dias, com sua conclusão, esteja restabelecido o calado de navegação numa extensão de 320 km, permitindo sobretudo a passagem do comboio – composto de empurradores, dique flutuante e barcaças – que transporta grãos, em especial caroço de algodão, provenientes do Oeste baiano.

A ação é fruto de uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e o DNIT, órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, e visa à melhoria da navegabilidade no canal. Os passos ou pontos críticos para a navegação foram identificados pelo DNIT por meio da Administração Hidroviária do São Francisco (Ahsfra). O investimento é de aproximadamente R$ 7,2 milhões.

O trecho de 320 km onde os 21 pontos críticos estão sendo dragados perpassa os municípios de Ibotirama, Muquém do São Francisco, Morpará, Barra, Xique-Xique e Pilão Arcado. “É um trabalho rigoroso, os órgãos ambientais exigem que o façamos com todo o cuidado, porque influencia diretamente em vidas aquáticas e dos nossos ribeirinhos”, disse o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, que acompanhou pessoalmente o início dos trabalhos em Ibotirama.

Ele explicou que, além do investimento na dragagem propriamente dita, também estão sendo investidos outros R$ 1,5 milhão no controle ambiental da dragagem e na batimetria – que é a quantificação do material a ser dragado.

O procedimento de dragagem consiste na retirada de sedimentos (areia ou cascalho) do fundo do rio nos trechos críticos à navegação, aumentando o calado (profundidade) para que as embarcações não encalhem. Com esse serviço, os trechos serão desobstruídos, o que facilitará o escoamento das safras agrícolas provenientes do Oeste baiano, principalmente soja e algodão.

Veja fotos no perfil da Codevasf no Flickr:

https://www.flickr.com/photos/codevasf/sets/72157647219573497/