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Codevasf na criação do Comitê da Reserva da Biosfera da Caatinga

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco coordenou na semana passada um encontro para a formação de um órgão de defesa da caatinga do Nordeste – o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga. O evento contou com a participação da superintendente da Codevasf em Pernambuco, Isabel Cristina, do Supervisor do Escritório de Recife, Marcelo Teixeira, e teve como pauta a definição de um grupo de trabalho para implementar a criação do comitê.
publicado: 08/03/2005 15h45, última modificação: 01/11/2022 14h04

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco coordenou na semana passada um encontro para a formação de um órgão de defesa da caatinga do Nordeste – o Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Caatinga. O evento contou com a participação da superintendente da Codevasf em Pernambuco, Isabel Cristina, do Supervisor do Escritório de Recife, Marcelo Teixeira, e teve como pauta a definição de um grupo de trabalho para implementar a criação do comitê.

De acordo com o secretário-executivo do Conselho Nacional de Reserva da Biosfera da Caatinga, Roberto Gilson Campos, o órgão atua como apoio e articulação entre o Conselho Nacional e os governos, a comunidade científica, organizações não-governamentais, setor produtivo, setor cultural e moradores locais. "Para isso, ele deve definir prioridades, articular esforços institucionais, além de elaborar um plano de ação específico para o Estado”, complementou.

O grupo de trabalho para organizar a criação do Comitê será constituído pela Codevasf, Universidade Católica de Pernambuco, Empresa Pernambucana de Pesquisa e pela  Ação Social Arquidiocesana (ASA).

A caatinga apresenta uma grande biodiversidade, com muitas espécies de plantas e animais. Cerca de 70% do território nordestino é ocupado por essa vegetação, com 56% da população nordestina morando na área. Em Pernambuco, 119 municípios fazem parte desse bioma, onde vive 40% da população pernambucana. Mesmo assim, mais de 600 mil hectares do território nacional formado pela caatinga já estão devastados, sendo que, desses, mais de 181 mil já estão em estado de desertificação em decorrência da ação do homem.