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Módulos sanitários beneficiam mais de 550 pessoas em comunidades com escassez de água no Ceará
A instalação de módulos sanitários por desidratação beneficia mais de 551 famílias no Ceará. Em maio, mais três comunidades do município cearense Altaneira receberam doze módulos sanitários por desidratação, beneficiando 51 famílias. Além de Altaneira, até o momento, foram contemplados outros seis municípios cearenses: Amontada, Morrinhos, Frecheirinha, Umari, Beberibe e Tauá e os investimentos totalizam R$ 2 milhões no Estado. No Ceará, foram instalados, até o momento, 167 módulos.
Em Altaneira, foram beneficiadas as comunidades de Serra do Valério, com entrega de três módulos; Sítio Córrego, com seis módulos sanitários e outros três foram instalados na comunidade Sítio Tabuleiro.
De acordo com o superintendente da 14ª Superintendência Regional da Companhia, Marlos Costa, "esses módulos são mais do que apenas estruturas; eles representam uma solução sustentável e inovadora que está promovendo dignidade e segurança para as famílias atendidas, assegurando que todos tenham acesso a condições sanitárias adequadas. Continuamos a trabalhar arduamente para expandir as instalações”, afirmou.
Desde 2023, a Codevasf instalou 1.923 módulos em comunidades rurais nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Neste ano, novos contratos estão em fase de execução para instalação de outros 331 módulos sanitários. Solução sustentável
A gerente de Saneamento e Acesso à Água da Codevasf, Dayanna Alberto, destaca que a empresa tem investido em tecnologias eficientes e sustentáveis, que proporcionam benefícios sociais em curto prazo e que trazem mais dignidade e segurança para as famílias atendidas. “O módulo sanitário é uma solução que promove melhores condições de higiene para as populações rurais dispersas. Os equipamentos funcionam sem precisar de água e energia elétrica: o tratamento dos resíduos requer apenas luz do sol e ventilação natural”, explica.
Cada módulo é composto por cabine em polietileno, que proporciona conforto térmico aos usuários. Abaixo do vaso sanitário, os dejetos são depositados em compartimento fechado, exposto a radiação solar e ventilação, o que permite a desidratação gradual dos resíduos. Depois de 2 a 3 meses de uso, o material seco pode ser descartado no solo de forma segura e higiênica.
O descarte é simples e pode ser feito pelo próprio usuário. Basta retirar os baldes da unidade e depositar o material em cova rasa e cobri-lo com terra. O tratamento da urina é feito por infiltração no solo.