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Citricultura é tema de visita de campo no Projeto Formoso

A citricultura como forma de diversificação de lavouras no Projeto Formoso - perímetro irrigado gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que já se destaca por ter o segundo maior volume de produção de banana do país - foi o tema de uma visita técnica feita por um grupo de engenheiros agrônomos e irrigantes a um lote do perímetro onde a produção de citros já é uma realidade.
publicado: 08/10/2013 10h08, última modificação: 01/11/2022 14h21

A citricultura como forma de diversificação de lavouras no Projeto Formoso - perímetro irrigado gerido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) que já se destaca por ter o segundo maior volume de produção de banana do país - foi o tema de uma visita técnica feita por um grupo de engenheiros agrônomos e irrigantes a um lote do perímetro onde a produção de citros já é uma realidade.

“Queremos agregar mais produtores que tenham intenção de diversificar suas culturas. A tendência da citricultura é ter um aumento expressivo de área, principalmente em função da migração, que nós chamamos de regionalização da citricultura”, afirma Fernando Herrera, irrigante do Formoso, que também é engenheiro agrônomo, consultor na área de citros e produtor de muda.

Herrera destacou que as condições e características climáticas da região do Médio São Francisco baiano são favoráveis à cultura e que eventos como a IX Frulapa, encerrada no último domingo, são importantes tanto por reunir especialistas que enriquecem a discussão sobre o tema, como por propiciar exposições dos produtos cultivados na região e dias de campo com os irrigantes.

“As discussões técnicas promovidas na região são importantes para o agricultor, pois trazem as recentes descobertas e novidades em controle de pragas, manejo da cultura, irrigação e mercado”, observa Ícaro Rodrigues, técnico da Unidade de Apoio à Produção, da Codevasf.

O engenheiro agrônomo da Embrapa, Zilton Cordeiro, por exemplo, alertou os produtores de banana da região para o risco de uma praga chamada Sigatoka Negra, que ataca principalmente áreas de monocultura e se alastra muito rapidamente.

“Quanto mais diversificadas as lavouras forem, mais haverá equilíbrio no perímetro. Além disso, aconteceram durante a Frulapa discussões interessantes sobre a importância do manejo correto do solo, de irrigação, de drenagem, que são fundamentais para o sucesso dessas plantações”, disse Ubirajara Filho, técnico da Unidade de Apoio à Produção, a Codevasf.

Outras discussões técnicas promovidas pela Codevasf, em conjunto com o Sebrae e o IFBaiano, durante a realização da IX edição da Frulapa, tiveram temas como nematoides da bananeira, manejo correto da irrigação para cultura da bananeira e vantagens da irrigação localizada, além de tendências e perspectivas de mercado e comercialização, nutrição e adubação da bananeira.