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Cerca de 8 mil cisternas serão construída no semi-árido

A Codevasf e a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)assinaram, hoje (12), o Termo de Parceria para construção de cerca de 8 mil cisternas de placas para atendimento às populações dos municípios às margens do São Francisco
publicado: 12/03/2008 10h31, última modificação: 01/11/2022 14h13

O presidente da Codevasf, Orlando Cezar da Costa Castro, e a coordenadora da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) e presidente da Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), Valquíria Alves Smith Lima, assinaram, hoje (12), na sede da Codevasf, em Brasília, o Termo de Parceria para construção de 7.945 cisternas de placas para atendimento às populações na área de abrangência dos municípios situados às margens do rio São Francisco, no semi-árido. Os recursos envolvidos na parceria são da ordem de R$ 12,6 milhões.

As cisternas irão beneficiar municípios na calha do São Francisco nos estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. Além da implantação das cisternas, a ação prevê a capacitação das famílias atendidas em técnicas de construção de cisterna e distribuição da Cartilha da Água.

Para Valquíria Lima, a parceria com a Codevasf é importante para que seja atingida a meta de construir um milhão de cisternas no semi-árido brasileiro. "É essencial contarmos com a parceria da Codevasf para dar continuidade ao Programa Um Milhão de Cisternas. A ASA já construiu, em parceria com o governo federal, MDS e outros, 200 mil unidades. Essa parceria com a Codevasf só vem fortalecer o nosso trabalho que visa garantir o acesso a água às famílias do semi-árido", afirma.

A parceira consiste numa ação da Codevasf, no âmbito do programa federal "Água para Todos", com processos formativos de convivência com o semi-árido. As cisternas são reservatórios para captar água das chuvas, por meio de calhas instaladas nos telhados, nas regiões que apresentam baixa precipitação. Cada cisterna tem capacidade para armazenar 16 mil litros de água – quantidade suficiente para uma família de 5 pessoas beber e cozinhar, por um período de 6 a 8 meses – época da estiagem na região.