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Codevasf e Cemig lançarão dez mil alevinos na bacia do São Francisco nesta sexta
Dez mil alevinos de espécies nativas serão soltos no rio Picão, um subafluente do rio São Francisco, nesta sexta (15) às 9 h, em Bom Despacho (MG). A ação de peixamento é fruto de convênio entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Serão utilizados cinco mil alevinos de curimatã pacu e cinco mil de matrinxã. Além da Cemig e da Codevasf, também vão participar do evento a Prefeitura Municipal de Bom Despacho, a 7ª Companhia do Batalhão da Policia Militar de Meio Ambiente e escolas públicas da localidade.
Essa ação tem como objetivo a recomposição da ictiofauna de rios, lagoas e grandes reservatórios hídricos na bacia do São Francisco. Além da revitalização desses ambientes, busca a sustentabilidade da atividade pesqueira com o aumento da abundância de peixes e a diminuição dos efeitos dos impactos ambientais sobre grande parte das espécies mais visadas. Também pretende recuperar peixes que encontram-se ameaçados de extinção.
Para o tenente Luciano de Oliveira, da 7ª Companhia do Batalhão da Policia Militar de Meio Ambiente, a realização do peixamento tem grande importância do ponto de vista ambiental e econômico, dentre outros benefícios.
“Por meio dos peixamentos, temos uma melhor condição de repovoamento dos mananciais afluentes do rio São Francisco e promoção da preservação ambiental, com o patrocínio das entidades que trabalham com o meio ambiente. Do ponto de vista econômico, o peixamento repercute na atividade dos pescadores profissionais cadastrados na região, que praticam a pesca nos rios que fazem parte da bacia do São Francisco, como o rio Picão, uma vez que essa ação promove um aumento no volume de espécies nesses rios”, conclui.
Geraldo Magela, morador de Bom Despacho e pescador profissional há dez anos, comemora a realização de mais um peixamento na região e avalia positivamente essa iniciativa. “Esse trabalho é importante para repovoar os rios que estão com poucos peixes devido a diversos problemas, como a escassez de chuva na região e poluição”, explica.
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