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Rastreabilidade do mel sergipano

O APL de apicultura do baixo São Francisco iniciou uma nova etapa metodológica. Iniciado em 2005, nos dois primeiros anos, a Codevasf e parceiros procuraram dar condições de produção aos apicultores. Com esse objetivo, foram distribuídas colméias, roupas, fumegadores, centrífugas entre outros equipamentos fundamentais para uma produção apícola sustentável
publicado: 01/07/2022 15h15, última modificação: 01/11/2022 14h10

O APL de apicultura do baixo São Francisco iniciou uma nova etapa metodológica. Iniciado em 2005, nos dois primeiros anos a Codevasf e parceiros procuraram dar condições de produção aos apicultores. Com esse objetivo, foram distribuídas colméias, roupas, fumegadores, centrífugas entre outros equipamentos fundamentais para uma produção apícola sustentável.

A partir de 2008 iniciou-se a segunda fase da estruturação do APL de apicultura, focando agora a qualidade do mel produzido. Para que isso ocorra, a Codevasf junto com a Federação Apícola de Sergipe, Instituto Bioterra, SEBRAE, Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP) iniciaram a rastreabilidade do mel do APL.

Nesse primeiro ano, os apicultores estão sendo monitorados no sentido de verificar a instalação dos apiários, controle zootécnico das colméias, higiene de procedimentos de colheita, gestão de casas de mel e obtenção de selo de inspeção sanitária.

Além desses procedimentos, o mel está sendo analisado física e quimicamente de maneira que possam ser verificados os índices  de contaminação, umidade e outros itens que possam dar um parâmetro da qualidade do mel do baixo São Francisco. “A Codevasf está buscando tornar a apicultura sergipana um segmento econômico competitivo. Para que isso ocorra, é fundamental que os apicultores tenham consciência de que além de produzir é importante que o mel esteja dentro dos padrões mínimos de qualidade e que esse mel seja inserido em mercados diversos” , disse o engenheiro Florestal da Codevasf  Ronaldo Fernandes coordenador do projeto.

A cada ano observa-se um crescimento na produção apícola e o resultado na renda das pessoas já é visto por todos os envolvidos.  A renda familiar tem aumentando em média 30% e todo mel produzido   tem sido comercializado seja no varejo ou para CONAB que tem apoiado focando o mel de abelhas nativas. Hoje o programa já conta com cerca de 20 produtores e a meta é dobrar esse numero ainda esse ano. “Sabe-se que além de produzir um mel de excelente qualidade as abelhas nativas são essenciais para recuperação de nossas florestas”, finalizou o coordenador do projeto.