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Produção de biocombustível

Se depender da Petrobras e da Codevasf, em breve, o Brasil estará na frente na exportação do biocombustível.
publicado: 24/11/2006 15h07, última modificação: 01/11/2022 14h10


Se depender da Petrobras e da Codevasf, em breve, o Brasil estará na frente na exportação do biocombustível. O ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, afirmou que o prazo inicial para concluir os estudos é de nove meses, mas poderá ser concluído mais rápido do que o previsto. "O convênio irá permitir o mapeamento das áreas de produção, sem esquecer a logística para a movimentação da carga. Não tenho dúvidas do sucesso dessa parceria", afirmou.

O protocolo de intenções foi assinado, hoje (24), na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro. Além do ministro, estavam presentes o presidente da Codevasf, Luís Carlos Everton de Farias, os diretores da Companhia, Clementino Coelho (Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação) e Jonas Paulo (Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas), o superintendente da Codevasf em Montes Claros, Anderson Chaves e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

O protocolo objetiva elaborar estudos de viabilidade técnica e econômica para identificar áreas localizadas no interior dos estados da Bahia, Pernambuco e Piauí para implementação de plantas para produção de bioenergético. "Queremos estar perto da Petrobras para atrair investidores", explicou o presidente da Codevasf. De fato, a Petrobras entra como asseguradora logística dos negócios que deverão ser gerados a partir desse protocolo. "A Petrobras será a asseguradora do comodite", explicou o diretor Clementino Coelho.

Potencial - Na ocasião, o diretor da Petrobras, Paulo Roberto, disse que é incalculável o crescimento dos negócios a partir do biocombustível. "A sociedade, no mundo, só fala em combustível alternativo e a Petrobras é uma empresa de energia. Estamos no processo". O protocolo começa a valer a partir de sua assinatura já com trabalhos realizados, pois a Codevasf está colocando à disposição mais de 400 mil ha irrigados nas bacias do São Francisco e do Parnaíba. "O convênio está inserido nas políticas públicas do governo federal, fixando o homem no campo e gerando renda", concluiu o ministro.