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Potencial sucroalcooleiro

Estudos da Fundação Getúlio Vargas apontam a viabilidade técnico-econômica no Platô de Guadalupe, no sudoeste do Piauí, para transformar-se num pólo sucroalcooleiro
publicado: 21/11/2006 16h47, última modificação: 01/11/2022 14h10

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) analisou os estudos de viabilidade técnico-econômica no Platô de Guadalupe, no sudoeste do Piauí, e concluiu que a região tem potencialidade para transformar-se num pólo sucroalcooleiro, usando tecnologia de irrigação por gotejamento. As conclusões foram apresentadas pelo coordenador de projetos da FGV, Antônio Luiz Bogado Fernandes, em reunião na Codevasf, com a presença do presidente, Luiz Carlos Everton de Farias, e técnicos.

A apresentação abordou as perspectivas, proposta de abordagem e ações demandadas, enfocando as potencialidades da região do Platô de Guadalupe. Segundo Bogado, o pólo poderá produzir cerca de 8 bilhões de toneladas de cana, num horizonte de 12 anos. "Se a matéria-prima for destinada para produção de álcool, resultará em torno de 720 mil m3 de álcool por ano, o que propiciaria uma elevação apreciável da renda da região, gerando empregos e dando ao Estado uma visibilidade importante no setor que cresce fortemente no país e apresenta altas demandas", afirma Bogado.

A proposta apresentada pela FGV é formatar um projeto para atrair investidores da área de açúcar e álcool. O modelo previsto considera o uso de modernas tecnologias de irrigação, a implantação de empreendimentos economicamente otimizados e corretamente ajustados ao contexto socioambiental. Para o presidente da Codevasf, o programa para implantação do pólo sucroalcooleiro é uma questão-chave para a empresa. "Os estudos ainda estão começando, mas podem ganhar a mesma dimensão a exemplo do que ocorre com o Programa de Desenvolvimento Florestal coordenado pela Companhia. Hoje, esse programa atrai investimentos e gera emprego e renda para a região", afirma.

A primeira análise da proposta foi feita pela FGV e apresentada a representantes do governo do Piauí e diretoria da Codevasf, em Teresina. "É preciso criar as instâncias para dinamizar a criação do pólo, organizando os diversos atores do governo e da iniciativa privada, para viabilizá-lo no menor espaço de tempo possível", conclui Bogado.