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Pólo sucroalcooleiro no Piauí

O presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Farias, apresentou ao governador do Piauí, Wellington Dias, os estudos para implantação do Pólo Sucroalcooleiro no Estado, executados pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
publicado: 01/12/2006 17h10, última modificação: 01/11/2022 14h10

Em reunião no Palácio de Karnak, em Teresina, o presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Farias, apresentou ao governador do Piauí, Wellington Dias, os estudos para implantação do Pólo Sucroalcooleiro no Estado, executados pela Fundação Getúlio Vargas – FGV, que vê no Pólo uma nova alternativa para a produção de etanol.

Os estudos de viabilidade técnico-econômica realizados pela FGV concluíram que o Platô de Guadalupe, no sudoeste do Piauí, tem potencialidade para transformar-se num pólo sucroalcooleiro, usando tecnologia de irrigação por gotejamento, numa área de 150 mil hectares. "Esses estudos representam um marco para o desenvolvimento econômico e social do estado, com geração de emprego e renda para a população, além de divisas para o mesmo", afirma Farias.

Ainda segundo o presidente da Codevasf, com o estudo será possível atrair investimentos privados para a concretização da implantação de empresas de agronegócios. "O papel da Codevasf, em parceria com o Estado, é dar as condições iniciais para que as empresas possam investir no Piauí", ressaltou.

A partir dos dados obtidos pela FGV, a expectativa é que o pólo produza cerca de 8 bilhões de toneladas de cana, num horizonte de 12 anos. "Se a matéria-prima for destinada para a produção de álcool, resultará em torno de 720 mil m3 de álcool por ano, o que propiciaria uma elevação apreciável da renda da região, gerando empregos e dando ao Estado uma visibilidade importante no setor que cresce fortemente no país e apresenta altas demandas", afirma Luiz Bogado Fernandes, coordenador de projetos da FGV.

A proposta apresentada pela FGV é formatar um projeto para atrair investidores da área de açúcar e álcool. O modelo previsto considera o uso de modernas tecnologias de irrigação, a implantação de empreendimentos economicamente otimizados e corretamente ajustados ao contexto socioambiental. Para o presidente da Codevasf, o programa para implantação do pólo sucroalcooleiro é uma questão-chave para a empresa. "Os estudos ainda estão começando, mas podem ganhar a mesma dimensão a exemplo do que ocorre com o Programa de Desenvolvimento Florestal coordenado pela Companhia. Hoje, esse programa atrai investimentos e gera emprego e renda para a região", afirma.