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Estudantes universitários capacitados no Ceraqua/AL

Estudantes de Engenharia de Pesca e Zootecnia da UFRPE participam de uma visita de capacitação ao Ceraqua/AL. A visita vem sendo realizada semestralmente nos últimos três anos. Os alunos acompanham várias etapas do manejo da piscicultura com espécies nativas e adaptadas ao baixo São Francisco
publicado: 13/06/2008 11h49, última modificação: 01/11/2022 14h10

Estudantes do curso de Engenharia de Pesca e Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) participam de uma visita de capacitação ao Centro Integrado de Aqüicultura e Recursos Pesqueiros de Alagoas – Ceraqua/AL, no município alagoano de Porto Real do Colégio. A programação faz parte das aulas práticas da disciplina de Aqüicultura II, do curso de engenharia de pesca da UFRPE. A visita, que vem sendo realizada semestralmente nos últimos três anos, é conduzida pelo professor Mânlio Ponzi Júnior. A turma, formada por 20 alunos, acompanha várias etapas do manejo da piscicultura com espécies nativas e adaptadas ao baixo São Francisco, como o dourado, matrinxã, surubim, curimatã, piau, tambaqui e tilápia.

A programação de capacitação aos graduandos da universidade pernambucana inclui despesca em viveiros, seleção de reprodutores, métodos de reprodução artificial de peixes, incubação de ovos fertilizados, nutrição e cuidados fitossanitários de animais aquáticos. Recepcionados pelo coordenador do Ceraqua/AL, o engenheiro de pesca Eduardo Jorge Motta, os visitantes participaram de uma palestra proferida pelo chefe do Centro, o engenheiro de pesca Álvaro Albuquerque, que também comandou a execução da programação didática da visita técnica. O também engenheiro de pesca do Ceraqua/AL, Kley Lustosa, ministrou a capacitação teórica e prática de propagação artificial de peixes em laboratório.

Os graduandos também visitaram três propriedades de piscicultores na região do baixo São Francisco, além da Unidade de Beneficiamento de Pescado, construída pela Codevasf em Propriá, que está sendo operada pelo empresário Luiz Carlos Galindo. Para o professor e os técnicos da Codevasf, iniciativas como essa são importantes para a formação dos futuros profissionais e devem ser mantidas como uma forma de aprimoramento acadêmico e, conseqüentemente, pela evolução tecnológica do aproveitamento dos recursos pesqueiros do Brasil.