Estrela da Mesa

A reportagem intitulada "A nova estrela da mesa" afirma que a tilápia perdeu o gosto terroso ao ser produzido em tanques-redes que evitam que o pescado vá buscar no fundo do rio os nutrientes necessários para a alimentação. "Coube ao chef francês Phillipe Idrissy criar o cardápio de cinco molhos e cinco acompanhamentos para o primeiro grande festival que tem a tilápia como estrela...". A matéria afirma ainda que o peixe de água doce de origem africana, rico em proteínas e segundo pescado mais consumido no mundo atualmente - 800 mil toneladas ao ano - a tilápia é versátil, tem pouca fibra e um gosto discreto.
"A tilápia combina com todos os tipos de molhos e acompanhamentos e não esconde o sabor, lembrando um pouco o linguado", elogia Phillipe. Sem dúvida a tilápia do rio São Francisco é o peixe da vez na mesa do brasileiro. A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), hoje, apóia os arranjos produtivos locais (APLs) que têm como um dos principais produtos a tilápia. A produção do vale do São Francisco chega a ser superior a cinco mil toneladas/ano.
Segundo o engenheiro de pesca, da Codevasf, Albert Rosa, a tilápia é um caminho para o desenvolvimento regional, "sem dúvida que a tilápia é um caminho promissor para que se atinja a auto-suficiência de pescado no Brasil, além de representar uma alternativa de renda e trabalho aos produtores ribeirinhos e pescadores artesanais", afirma.