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Cultivo do cacau é tema de Seminário na Bahia

De 14 a 16 de outubro, acontece, em Bom Jesus da Lapa (BA), o I Seminário Brasileiro sobre Cultivo do Cacaueiro no Semi-Árido. A Codevasf, além do apoio ao evento, participa como um dos expositores
publicado: 10/10/2008 11h15, última modificação: 01/11/2022 14h10

De 14 a 16 de outubro, acontece, no Centro de Formação Continuada de Profissionais e Projetos Especiais (CENFOR), em Bom Jesus da Lapa (BA), o I Seminário Brasileiro sobre Cultivo do Cacaueiro no Semi-Árido. A Codevasf, além do apoio ao evento, participa como um dos expositores, por meio da Plena, empresa de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) do Perímetro Irrigado Formoso. O Seminário é uma realização da Federação dos Trabalhadores na Agricultura – Bahia, Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa e Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente do governo da Bahia.

Estarão reunidos produtores da agricultura familiar, irrigantes e técnicos do Perímetro Irrigado Formoso e região com o objetivo de capacitar os participantes no cultivo comercial do cacaueiro irrigado, na região semi-árida da Bahia.

Serão apresentados diversos temas ligados à produção de cacau. Neste contexto, a técnica Cássia Jeane Queiroz Barbosa, da ATER/PLENA, irá explanar sobre a situação atual da cacauicultura do Perímetro Irrigado Formoso. No último dia, os participantes visitarão o local para aula prática sobre enxertia e poda com técnicos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

ALTERNATIVA PARA DIVERSIFICAÇÃO

A produção cacaueira tem se apresentado como uma alternativa viável para os produtores da região. Na área já foram plantados mais de 100 ha de cacau, por iniciativa dos produtores e inicialmente em consórcio com a bananeira. No entanto, falta conhecimento técnico dos produtores locais  para garantir a consolidação da cacauicultura moderna e sustentável nas condições do semi-árido.

A diversificação da atividade agrícola passa a ser um instrumento imperativo para a sustentabilidade econômica dos produtores. No caso dos produtores da agricultura familiar, do Perímetro Irrigado Formoso, onde a bananicultura é a principal atividade econômica, existe uma apreensão quanto ao futuro dessa cultura. Ela apresenta algumas ameaças fitossanitárias, como o avanço do mal-do-panamá nos plantios e a possibilidade da chegada da sigatoka negra, que podem comprometer os negócios. Outras culturas, como a manga, têm apresentado resultados financeiros instáveis e rendimentos baixos, aumentando o receio dos produtores.