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Convênio com o Exército

A assinatura de convênio com Exército brasileiro e Fundespa irá permitir a execução de obras de engenharia para a consolidação da Hidrovia do São Francisco.
publicado: 26/09/2006 10h45, última modificação: 01/11/2022 14h09

Acontece nesta quarta-feira, às 10h, no auditório Avelino Costalonga, na Codevasf, em Brasília assinatura de convênio entre a Companhia, a Fundespa (Fundação de Estudos e Pesquisas Aquáticas) e o Exército brasileiro, com o objetivo de implementar as ações de engenharia para a consolidação da Hidrovia do São Francisco. A hidrovia do São Francisco terá 593 km de extensão e ligará, inicialmente, as cidades de Ibotirama/Muquém do São Francisco (BA) até Petrolina (PE). Serão feitas obras de dragagem de aprofundamento, derrocamento e proteção de margens. As obras contribuirão para o desenvolvimento da região, reduzindo os custos de transporte e desobstruindo as rodovias.

A recuperação da Hidrovia representa influência direta na revitalização do São Francisco, pois as obras de derrocamento e dragagem recuperarão a navegabilidade, oferecendo melhores condições de sobrevivência do rio. Se nada for realizado a curto prazo, dentro de poucos anos o rio apresentará trechos assoreados e em processo de alargamento continuado, a cada cheia anual. As intervenções propostas pela Codevasf não se constituirão em impactos ambientais. Serão obras vinculadas à bioengenharia, amplamente testadas nos EUA, Europa e Japão, que têm por objetivo a revitalização ou renaturalização do rio.

Antecedentes

Em agosto deste ano, a Codevasf apresentou ao Exército o projeto de recuperação e construção da Hidrovia. "O Exército tem tudo a ver com o projeto. Temos toda competência, capacidade e interesse em atuar nessa área, além de ser assunto de segurança nacional e onde podemos colaborar com o desenvolvimento nacional, que faz parte da nossa destinação constitucional", avaliou o general Avena, diretor do Departamento de Obras e Construção do Exército.

Na proposta da Codevasf, a respeito da conformatação do leito fluvial do São Francisco, estão previstas ações imediatas a serem implementadas nos próximos cinco anos, como intervenções de dragagem nos passos de menores profundidades; Carta Náutica Digital; construção/monitoramento do Campo de Provas; construção do comboio de serviços e prosseguimento da dragagem.

Para o diretor da Codevasf, Clementino Coelho, são determinantes os benefícios na implementação da hidrovia do São Francisco. "Iremos efetivamente estruturar as condições logísticas da produção do Oeste da Bahia, consolidando a região de Petrolina/Juazeiro como pólo industrial, comercial e distribuidor, constituindo-se na mais dinâmica plataforma logística do interior do Nordeste, viabilizando o escoamento em larga escala da produção de grãos, álcool e biodiesel ao longo do vale do São Francisco, dentre outros benefícios", explica.