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Contenção da erosão do SF

A Codevasf está concluindo obras de contenção de erosões nas margens do rio São Francisco, nos Perímetros Irrigados de Cotinguiba/Pindoba e Betume, localizados nos municípios de Propriá, Japoatã, Neópolis, Ilha das Flores e Pacatuba, em Sergipe.
publicado: 26/10/2006 15h44, última modificação: 01/11/2022 14h10


A Codevasf está concluindo obras de contenção de erosões nas margens do rio
São Francisco, nos Perímetros Irrigados de Cotinguiba/Pindoba e Betume,
localizados nos municípios de Propriá, Japoatã, Neópolis, Ilha das Flores e
Pacatuba, em Sergipe. Serão utilizados recursos de R$ 4,6 milhões do Governo Federal, inseridos nas Obras de Revitalização e
Recuperação do Rio São Francisco.

No Perímetro Irrigado de Cotinguiba/Pindoba, as obras estão sendo realizadas
em dois trechos: o primeiro, no setor Cotinguiba com uma extensão de 1,4 mil
metros, incluindo o realinhamento e reimplantação do dique de proteção; o
segundo, no setor Pindoba, com uma extensão de 700 m onde o dique de
proteção já se encontrava em acelerado processo erosivo, comprometendo a
integridade das estruturas de irrigação e drenagem ali implantadas.
No Perímetro Irrigado de Betume, as obras estão sendo realizadas nas
proximidades do povoado Serrão, no município de Ilha das Flores, em uma
extensão de 130m.

Segundo o superintendente regional de Sergipe, Paulo Carvalho Viana, paralelamente às obras estão sendo desenvolvidas atividades ambientais, envolvendo as comunidades beneficiadas e executores das obras. " A obra é
de grande importância para assegurar a segurança dos perímetros de
irrigação e beneficiará os 1.013 produtores e irrigantes neles
instalados", acrescentou.

EROSÃO - A migração das margens do rio São Francisco à jusante das
barragens da Chesf tem causado problemas aos perímetros de irrigação no
Baixo São Francisco em razão da erosão de áreas irrigáveis e da destruição
de diques de contenção contra cheias construídos para proteger as
infra-estruturas dos perímetros irrigados. A Codevasf vem acompanhando,
historicamente, os dados fluviométricos, e analisando as peculiaridades do
impacto ambiental que se verifica ao longo do tempo.

As enchentes, que freqüentemente inundavam
no passado as várzeas do Baixo São Francisco, foram controladas pelos
reservatórios e raramente o rio extravasa. Como conseqüência, a variação do
nível d’água é pequena no trecho à jusante das barragens, o escoamento é
mantido dentro da calha principal e oscila diariamente, conforme a demanda
de energia elétrica abastecida pela Chesf.