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Caprinocultura, atividade alternativa no perímetro de Salitre

O consultor do PENSA (Centro de Conhecimentos em Agronegócios), da Universidade de São Paulo, Ricardo Rossi, realizou palestra na Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro abordando o desenvolvimento dos estudos do Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis (PINS), detalhando a cadeia produtiva da caprinocultura, considerada uma alternativa a ser implantada no perímetro do Salitre
publicado: 01/07/2022 15h15, última modificação: 01/11/2022 14h10

O consultor do PENSA (Centro de Conhecimentos em Agronegócios), da Universidade de São Paulo, Ricardo Rossi, realizou palestra na Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro abordando o desenvolvimento dos estudos do Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis (PINS), detalhando a cadeia produtiva da caprinocultura, considerada uma alternativa a ser implantada no perímetro do Salitre. O projeto é fruto de parceria entre a Codevasf e o PENSA.


De acordo com Rossi, constatou-se a viabilidade de desenvolvimento da produção de cordeiros de forma semi-extensiva em áreas de sequeiro, com complementação alimentar de silagem de milho, produzido em terras irrigadas da Codevasf, integrando assim produtores de diferente porte. “O vale do São Francisco apresenta um conjunto significativo de diferenciais que o posiciona como região atrativa para desenvolver a caprino – ovinocultura”, conclui Rossi.


Segundo Carlos Cavalcanti, gerente regional de irrigação da Codevasf, a previsão é que o projeto seja implantado no próximo ano. “As expectativa é que em julho já tenhamos concluído a primeira etapa, com o assentamento de empresas e pequenos produtores no Salitre”, afirma Cavalcanti.


O PINS tem por objetivo estudar a viabilidade econômica para cadeias produtivas destinadas aos perímetros de irrigação na região dos vales dos rios São Francisco e Parnaíba. O projeto visa atrair empresas do agronegócio para as regiões de atuação da Codevasf, que possam a partir da produção de alimentos em áreas irrigadas, processar a produção e inserir produtores no agronegócio brasileiro e também internacional. Além disso, o modelo preza pela sustentabilidade econômica, social e ambiental. Foram estudadas as cadeias produtivas de vegetais semi-processados, de frutas, como a banana, limão, e o abacaxi, de bioenergia, aves, aqüicultura, recursos pesqueiros, apicultura, frutas secas , uva passa e a caprino-ovinocultura.