Aquicultura e Pesca no Sertão do São Francisco (BA)

A homologação do regimento interno do Comitê Gestor Territorial de Desenvolvimento Sustentável da Pesca e Aquicultura do Sertão do São Francisco (BA) aconteceu nesta terça-feira (25), na Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro (BA).

A formalização contou com a participação de representantes da Superintendência Regional da Codevasf em Juazeiro; Superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), na Bahia; Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); Bahia Pesca; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Empresa Baiana de Desenvolvimento Agropecuário (EBDA); Prefeituras Municipais de Juazeiro e Sobradinho (BA); associações de piscicultores; colônias de pescadores; empresários e sociedade civil.

Na ocasião, foram encaminhadas, para apreciação do MPA, as demandas do setor da aquicultura e pesca, a exemplo do licenciamento ambiental para os projetos de criação de peixe em tanque-rede e a reforma do terminal pesqueiro para fabricação de gelo e processamento de pescado com o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), ambos para o município de Sobradinho (BA).

“O atendimento desse pleito contribui de forma decisiva para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor, beneficiando a comunidade envolvida no projeto com melhoria da renda e da qualidade de vida. Essas ações contribuirão na consolidação do polo da pesca e aquicultura (processo de produção em cativeiro de espécies aquáticas, como peixes, moluscos, camarões e outras) do lago de Sobradinho”, disse o engenheiro de pesca Francisco José de Souza Reis, da Codevasf em Juazeiro. Ele acrescentou que o resultado reflete no acesso a novos financiamentos de custeio e investimentos que ampliarão a capacidade produtiva instalada e atrairão novos grupos de empreendedores para a região.

O comitê, formado em junho deste ano, tem o papel de articulador das políticas públicas da aquicultura e pesca no Território do Sertão do São Francisco. “A criação dessa instância é importante para a integração e o fortalecimento do setor, possibilitando a participação de forma mais ativa do Programa Territórios da Cidadania, além de dar condições para acessar as ações que são ofertadas pelo governo federal, através dos ministérios”, explicou o superintendente Marcelino Galo, do MPA na Bahia.

“O comitê vai ser o interlocutor entre a representação local e o MPA, para a discussão das prioridades e formalização do setor para que os envolvidos nessa cadeia possam ter acesso a crédito e políticas públicas”, acrescentou Marcelino Galo.