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Retomadas, as obras do Projeto Jacaré-Curituba

Devido a larga experiência da Codevasf na implantação de projetos de irrigação, a Companhia passa a ser responsável pela realização das obras da terceira etapa do projeto Jacaré-Curituba, assentamento localizado entre os municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo, no Sertão sergipano. O anúncio foi feito, em Aracaju, durante a assinatura de convênio entre a Caixa Econômica Federal e o Incra, que garantiu mais de R$ 11 milhões para ações dentro do projeto e também para o assentamento José Emídio dos Santos, no município de Capela (SE). O presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton Farias, participou do evento.
publicado: 01/08/2006 14h00, última modificação: 01/11/2022 14h09

Devido a larga experiência da Codevasf na implantação de projetos de irrigação, a Companhia passa a ser responsável pela realização das obras da terceira etapa do projeto Jacaré-Curituba, assentamento localizado entre os municípios de Canindé do São Francisco e Poço Redondo, no Sertão sergipano. O anúncio foi feito, em Aracaju, durante a assinatura de convênio entre a Caixa Econômica Federal e o Incra, que garantiu mais de R$ 11 milhões para ações dentro do projeto e também para o assentamento José Emídio dos Santos, no município de Capela (SE). O presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton Farias, participou do evento.

A decisão do governo federal em executar diretamente a obra, por meio da Codevasf, deve-se à extinção, em dezembro de 2005, de convênio entre o Estado e o Ministério da Integração Nacional, firmado em 1997, cujo objetivo era a concretização das três etapas do projeto. O governo federal entrava com 90% dos recursos e o governo estadual, com 10%. O Estado também ficou comprometido com os serviços. Concluídas as duas primeiras etapas, o serviço emperrou na terceira fase, que corresponde à parte da irrigação dentro do assentamento.

O presidente da Codevasf explicou para as famílias presentes ao evento que o Jacaré-Curituba será colocado em prática o mais rápido possível. "A partir dessa semana, os engenheiros já começam as inspeções dos lotes para verificar o andamento do projeto", assegurando que já estão liberados R$ 3,4 milhões para a construção de estradas, instalação de rede elétrica e composição de processo licitatório para contratar os serviços de rede de distribuição dos lotes. Luiz Carlos informou que, em quase 10 anos, foram investidos cerca de R$ 87 milhões, entretanto, o projeto não conta com estradas de acesso.

O coordenador do MST em Sergipe, João Daniel, disse que a decisão já era aguardada, pois no ano passado foi feita uma audiência pública para tratar das questões relativas ao projeto, no entanto os representantes do governo estadual não compareceram.