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Navegabilidade do Rio São Francisco

A navegabilidade do Rio São Francisco no contexto do Programa de Revitalização foi tema de reunião hoje na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, em Brasília. A apresentação técnica, de avaliação dos trabalhos realizados no âmbito da navegação fluvial do rio, teve a participação dos coordenadores do Programa de Revitalização do rio dos ministérios da Integração Nacional, Mylene Berbert; do Meio Ambiente, José Simões e da Codevasf, Athaudeu Ferreira da Silva, além do Diretor da Área de Engenharia da Companhia, Clementino Coelho.
publicado: 09/06/2006 16h13, última modificação: 01/11/2022 14h09

A navegabilidade do Rio São Francisco no contexto do Programa de Revitalização foi tema de reunião hoje na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, em Brasília. A apresentação técnica, de avaliação dos trabalhos realizados no âmbito da navegação fluvial do rio, teve a participação dos coordenadores do Programa de Revitalização do rio dos ministérios da Integração Nacional, Mylene Berbert; do Meio Ambiente, José Simões e da Codevasf, Athaudeu Ferreira da Silva, além do Diretor da Área de Engenharia da Companhia, Clementino Coelho.

A Fundespa – Fundação de Estudos e Pesquisa Aquáticas, enfatizou os principais pontos que precisam de ações imediadas, como o caso do trecho de Ibotirama (BA), onde o rio São Francisco necessita da implantação do projeto de desobstrução da faixa de navegação. A partir do relatório apresentado com as ações realizadas nos últimos três anos (2003, 2004 e 2005) será possível programar as metas para 2006 e para o próximo ano. “Agora é o momento de partirmos para novos desafios”, explicou Athadeu Silva.

Durante a reunião, os coordenadores explicaram que a revitalização do São Francisco está vinculada ao desenvolvimento da região. No assunto específico da navegabilidade do Rio, os objetivos a curto prazo são a contenção das margens, combate e controle da erosão, reflorestamento ciliar e estabilização do leito fluvial natural. Para a implementação dessas tarefas, as equipes de campo são fundamentais.

Os esforços do governo federal para a hidrovia do São Francisco finalizaram, em 2005, a construção de um barco de monitoramento do leito, o “Velho Theo”, que já está em operação. O próximo passo é a execução de estudos detalhados em um trecho do rio, tomado como campo de provas, cujo projeto básico já está pronto. Os desdobramentos imediatos dessas ações são a elaboração de cartas náuticas digitais com rotas dinâmicas de navegação, bem como a execução de projetos de desobstrução do rio em trechos dignosticados como críticos. “Estamos buscando entender a situação do leito e saber como intervir corretamente nos pontos mais críticos”, concluiu Mylene.

A revitalização do rio São Francisco passa pela melhoria das condições ambientais e físicas do seu leito fluvial. A reestruturação da navegação regional refletirá, entre outros aspectos, na melhoria da infra-estrutura dos vilarejos marginais e em trabalho e renda para os ribeirinhos.