Presidente da Codevasf no perímetro irrigado de Estreito

Os produtores do Perímetro Irrigado de Estreito receberam a visita do presidente da Codevasf, Luiz Carlos Everton de Farias, acompanhado do superintendente da regional em Bom Jesus da Lapa, Jonas Paulo de Oliveira Neres, para discussão de propostas voltadas à revitalização do Perímetro. Diversas melhorias foram apontadas, como o acesso viário ao projeto e a remodelação do sistema de irrigação por superfície (sulco) ainda existente. Na ocasião, o presidente autorizou a inclusão na proposta orçamentária da Codevasf de recursos destinados à elaboração de projeto para um possível asfaltamento da estrada que interliga o Perímetro a BR-122.

Em relação ao setor Estreito IV, cujo assentamento de 116 novos pequenos irrigantes iniciou-se em 2004, foi definida a prorrogação do prazo de carência da tarifa de água por mais seis meses, além do anúncio, pelo superintendente Jonas Paulo, da liberação de recursos, por meio de convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para a construção de residências nos lotes agrícolas daquele setor.

O presidente mostrou-se sensibilizado com a situação dos produtores, tendo declarado “priorizar o Perímetro Irrigado de Estreito” nas ações da Codevasf com recursos e projetos que visem resgatar a inserção dos produtores no sistema produtivo nacional, tendo em vista a ótima qualidade das frutas ali produzidas, mas cujo escoamento é prejudicado pela falta de estradas.

ESTREITO - O Perímetro Irrigado de Estreito vem se desenvolvendo desde 1971, época em que DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, órgão federal, contratou os primeiros estudos para aproveitamento da agricultura irrigada com recursos hídricos do Rio Verde Pequeno, construindo a Barragem do Estreito.

A partir de 1975, a Codevasf assumiu a coordenação do projeto, quando definitivamente houve um avanço na sua implantação com a construção da Barragem Cova da Mandioca e a criação dos diversos segmentos que compõem o Projeto Estreito, denominados de Estreito I, II, III e IV, este último em fase inicial de assentamento dos produtores.