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Construção de cisternas

No ano de 2005, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) e a Articulação no Semi-árido, formalizou parcerias para a construção de 13 mil cisternas nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. Até o final do mês de agosto, todas as cisternas estarão concluídas. A Companhia viabilizou recursos para construção de cinco mil cisternas e o MDS para construção de mais oito mil. “Considerando o valor unitário de R$ 1.500 por cisternas, a contrapartida da Codevasf foi de sete milhões e 500 mil do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco no ano de 2005”, informa a zootecnista, Kênia Marcelino, assessora da Presidência da Codevasf. A comunidade dos municípios dos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Piauí já estão usufruindo do benefício.
publicado: 10/07/2006 15h07, última modificação: 01/11/2022 14h09

No ano de 2005, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) e a Articulação no Semi-árido, formalizou parcerias para a construção de 13 mil cisternas nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. Até o final do mês de agosto, todas as cisternas estarão concluídas. A Companhia viabilizou recursos para construção de cinco mil cisternas e o MDS para construção de mais oito mil. “Considerando o valor unitário de R$ 1.500 por cisternas, a contrapartida da Codevasf foi de sete milhões e 500 mil do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco no ano de 2005”, informa a zootecnista, Kênia Marcelino, assessora da Presidência da Codevasf. A comunidade dos municípios dos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Piauí já estão usufruindo do benefício.

“As cisternas são destinadas à população rural de baixa renda que sofre com os efeitos das secas prolongadas, que chegam a durar até oito meses por ano”, explica. Nesse período, o acesso à água ocorre a partir de barreiros, açudes e poços que ficam a grandes distâncias e possuem água de baixíssima qualidade, provocam várias doenças e enfermidades. “As ações proporcionam à população que vive distante dos mananciais perenes, a disponibilização de água, contribuindo para fixação do homem no seu local de origem, reduzindo as migrações para as margens dos rios, contribuindo assim para a preservação ambiental”, complementa Kênia Marcelino.

Linha de Ação

Uma das linhas de ação do Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco é a “Qualidade Ambiental/Convivência com o Semi-Árido” que envolve o apoio à implantação de cisternas que buscam contribuir com o processo educativo e de transformação social. A sociedade civil exerce papel de destaque com a valorização da água como um direito essencial da vida e da cidadania, além de ampliar a compreensão e a prática da convivência sustentável e solidária com o ecossistema do Semi- Árido.