PLANAP tem propostas para Alto Parnaíba

O Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Parnaíba (Planap) encerrou a fase de definição das propostas para o desenvolvimento do Território do Alto Parnaíba – um conjunto de 25 municípios. As atividades foram definidas a partir de um amplo processo de consulta aos setores produtivos, organizações sociais, sociedade civil organizada e poderes públicos dos municípios e da avaliação de potencialidades das áreas.

Os eventos foram realizados no final do ano passado e início de 2005 e contaram com cerca de aproximadamente 400 participantes nos municípios envolvidos.

O processo de construção do Planap envolve, na esfera federal, o Ministério da Integração Nacional (MI), O Ministério do Meio Ambiente o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), e a Agência de Desenvolvimento do Nordeste (Adene), CPRM e IBGE.

Os governos municipais e estaduais são acionados e participam da decisão sobre quais são as melhores alternativas de desenvolvimento nos seus territórios. As comunidades debatem amplamente suas possibilidades, ouvem especialistas e decidem em que atividades vão investir seus esforços.

A Codevasf gerencia o processo de discussão, que considera os diversos aspectos do desenvolvimento – seja ambiental, econômica ou sócio-cultural. Depois de concluída a fase de definição das cadeias produtivas que deverão ser desenvolvidas, é realizado um mapeamento das potenciais parcerias – no âmbito público e privado – além do detalhamento das ações necessárias à continuidade do processo.

No território do Alto Parnaíba, as comunidades escolheram três projetos como prioritários para impulsionar o desenvolvimento na região: ovinocaprinocultura, piscicultura e fruticultura irrigada. Com o desenvolvimento das atividades, espera-se como resultado a geração de renda com melhoria das condições sócio-econômicas da população, respeitando o meio ambiente e a fixação do homem no campo (no caso da ovinocaprinocultura e da fruticultura irrigada); que o agricultor possa produzir e comercializar de forma autônoma ou cooperativamente sem depender necessariamente de intermediários ou terceiros (agricultura familiar); e a melhoria na alimentação, redução do preço do pescado, além da geração de renda (piscicultura).