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Do Jornal do Comércio: Infraero investe em nova câmara frigorífica

O aumento das importações de cargas áreas obrigou a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Portuaria(Infraero) a ampliar a capacidade de armazenagem de cargas perecíveis no aeroporto internacional do Recife.
publicado: 21/10/2004 06h35, última modificação: 01/11/2022 14h00

O aumento das importações de cargas áreas obrigou a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Portuaria(Infraero) a ampliar a capacidade de armazenagem de cargas perecíveis no aeroporto internacional do Recife.

A estatal acaba de inaugurar uma nova câmara frigorificada com capacidade para 213 toneladas e 551 metros cúbicos. Até a semana passada, a capacidade da única câmara frigorificada em funcionamento era 142 metros cúbicos.

O coordenador de logística do terminal da Infraero, José Giovanni Costa, informa que a obra foi realizada para tender ao aumento da demanda de medicamentos importados, usados pelos laboratórios de analise locais. “Com apenas uma câmara para produtos perecíveis, tínhamos problemas para conjugar o espaço para as frutas que recebemos para exportação e os reagentes que chegam dos Estados Unidos para o pólo medico local.

Até julho, por exemplo, tivemos que alugar um conteiner de 40 pés para poder atender o aumento da demanda. O novo investimento, de R$ 200 mil, nos permite regularizar a situação, de acordo com o transporte de carga”, observou o gerente. No caso, a estrutura anterior ficará reservada às frutas do São Francisco, que são exportadas pelo terminal .

Os produtos médicos(reagentes) já representam 6% das importações totais do aeroporto. São a segunda maior participação , logo depois dos componentes eletrónicos, responsáveis por 31% das importações realizadas pelas empresas locais.

A maioria dos produtos é importada da Califórnia, nos Estados Unidos, pela empresa Diagnostic Products Corporation para a empresa DPC Medilab Produtos Médicos Hospitalares, que chegou a transferiu sua filial de Campinas para o Recife e já surge na lista das 15 maiores importadoras locais, com compras no vlo9r de US$ 7,4 milhões por ano.