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Da Gazeta Mercantil: acordo amplia exportações de vinhos

O projeto Wines From Brazil, com recursos de R$ 2,78 milhões, fará a promoção comercial da bebida fora do país. O vinho brasileiro passa, a partir de agora, a fazer parte das missões oficiais da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) no exterior sempre que houver pontos para degustação.
publicado: 21/10/2004 06h30, última modificação: 01/11/2022 14h00

Caxias do Sul (RS) - O projeto Wines From Brazil, com recursos de R$ 2,78 milhões, fará a promoção comercial da bebida fora do país. O vinho brasileiro passa, a partir de agora, a fazer parte das missões oficiais da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex) no exterior sempre que houver pontos para degustação.

O anúncio foi feito ontem, em Caxias do Sul (RS) pelo presidente da instituição, Juan Quirós, durante assinatura de convênio firmado com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) no âmbito do Projeto Setorial Integrado - Wines From Brazil, que somam recursos de R$ 2,78 milhões, os quais serão aplicados em diversas ações para promoção comercial da bebida fora do país, com foco nos Estados Unidos, Rússia e norte da Europa.

No espaço "Bar Brazil", criado em alguns estandes da agência, a bebida costumeiramente oferecida aos visitantes estrangeiros tem sido a cachaça. "Mas em junho passado fizemos uma sessão de degustação de vinhos brasileiros na China e na semana passada outra, na maior feira de alimentos e de bebidas do mundo, realizada em Paris, ambas com grande sucesso", fez questão de frisar Quirós, ressaltando que a presença do vinho nacional nos eventos da Apex não faz parte do acordo assinado ontem.

O projeto Wines From Brazil nasceu dois anos atrás sob a forma de um consórcio, reunindo seis vinícolas gaúchas, sob o gerenciamento da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). No ano 2000 elas exportaram US$ 165,4 mil e no ano passado US$ 243 mil.

Agora, nesta segunda fase, com o apoio da Apex Brasil e adesão de 14 entidades ligadas ao setor vitivinícola, o objetivo é estender o convênio para vinícolas de outros estados, como Pernambuco e Bahia, e ampliar as exportações para US$ 455 mil até o final de 2006, data de encerramento do acordo. "O objetivo é fortalecer a marca Brasil lá fora", sintetiza Juan Quirós.

Além das seis cantinas já beneficiadas no programa (Casa De Lantier, Valduga, Vinícola Miolo, Vinhos Lovara, Vinhos Salton e Cooperativa Vinícola Aurora) já existe o interesse manifestado de mais seis vinícolas em participar. "A meta é reunir 30 empresas", previu Quirós. Pelo acordo, a Apex Brasil participa com 1,2 milhão e a contrapartida do Ibravin é de R$ 1,580 milhão. Quirós disse que a agência possui 20 empresas de consultoria internacionais contratadas prospectando negócios.