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Da Gazeta Mercantil: manejo integrado na fruticultura

O agriculor Fabio Moreira, dono de uma área de 10 hectares com lavoura de manga e 5 hectares com uvas no Vale do São Francisco, no sertão pernambucano, foi escolhido como “case” por ter conseguido diminuir o uso de insumos químicos em cerca de 70% e baixar os custos de sua produção.
publicado: 06/10/2004 15h10, última modificação: 01/11/2022 14h00

Ângelo Castelo Branco

O agriculor Fabio Moreira, dono de uma área de 10 hectares com lavoura de manga e 5 hectares com uvas no Vale do São Francisco, no sertão pernambucano, foi escolhido como “case” por ter conseguido diminuir o uso de insumos químicos em cerca de 70% e baixar os custos de sua produção.

Ele passou a manejar seus pomares de acordo com o sistema de Produção Integrada de Frutas (PIF) juntamente com outros 200 produtores instalados em projetos de agricultura irrigada no município de Petrolina, a 760 km do Recife.

Esses produtores estão aderindo ao sistema para adequar suas safras às exigências de qualidade e segurança dos alimentos nos mercados externos e internos. Segundo o pesquisador Paulo Roberto Coelho Lopes, da Embrapa Semi-Arido, o ingresso desse segmento agrícola ao PIF torna os agricultores mais competitivos e reduz os riscos de descontaminação química na região onde mais de 70% da região e mais de 60% de uva são produzidas em pequenas propriedades.

Gustavo Chianka, diretor executivo da Embrapa, afirma que a “produção integrada de frutas agrega qualidade, produtividade e sustentabilidade à fruticultura nacional”. No mercado internacional, tais características conferem aos produtos brasileiros maior aceitação comercial, diz. Na sua opinião, a adesão ao PIF deve se expandir rapidamente nos segmentos que investem na qualidade para se firmar no agronegócio.